by Andre Moreira C. | 18.01.19 | Auto Observação
A primeira vez que estive em contacto com informação sobre vidas passadas aconteceu há muitos anos, não consigo indicar uma data certa, mas é um daqueles temas que mesmo que não te envolvas muito no “universo espiritual” acabas sempre por conhecer e falar sobre ele. Nesse primeiro contacto houve muita coisa que me fez sentido conhecer visto ser um tema que nos vai afectando o dia-a-dia, através de emoções que não se explicam desta vida, memórias de antepassados, ou até aquele momento em que “reconhecemos” quem nunca “conhecemos“.
Apesar de ao longo de vários anos ter encontrado autores que realmente têm bastante valor quando dissertam sobre esta temática, houve sempre algo em mim que me levava a ir mais longe. Houve sempre algumas memórias ou visões que não me pareciam ser apenas por experiências passadas, como por exemplo existirem várias memórias de vidas demasiado próximas temporalmente, coexistindo ao mesmo tempo.
Através de algumas investigações sobre teorias que viabilizam a possibilidade de outras dimensões, não visíveis a olho nu, ou mesmo a hipótese de existirem universos totalmente paralelos, e estas “portas” que fui abrindo podem levar a uma reconstrução daquilo a que chamamos de “vidas passadas“, podendo ser efectivamente uma vivência paralela e não passada.
Imagina uma célula do teu corpo, com todas as suas funções e composição, agora entra dentro célula observando o seu núcleo e a sua estrutura, quanto mais profundamente observamos, mais entendemos que o factor tempo vai se tornando cada vez mais abstracto. Mergulhamos nessa abstracção imaginando que cada molécula ou partícula subatómica pode através de leis quânticas, estar em mais que um posicionamento no mesmo instante temporal, ultrapassando as ideias mais comuns sobre a deslocação a interacção dos elementos. Neste ponto podemos então imaginar que a mesma partícula pode transportar informação energética entre pontos completamente distintos, e que hoje, sentado no sofá, posso estar a partilhar informação energética contigo que estás desse lado a ler. Aumentemos ainda mais o grau de abstracção, rasgando as leis do tempo, esta partícula poderá estar presente em mim assim como numa pessoa que se encontra a lutar uma grande guerra no passado. É lógico que tudo isto são situações hipotéticas e que não há, nem pretendo ter neste momento, provas científicas sobre esta teoria, contudo acredito que este tipo de trocas energéticas e/ou quânticas faz baralhar a expressão tal como tem sido utilizada de “vidas passadas”.
A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atómica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos.
Segundo a minha observação empírica, estas trocas energéticas existem à nossa volta, e as memórias que podemos estar a aceder em sonhos, meditações ou terapias podem vir da nossa consciência colectiva e não de uma experiência realmente pessoal e passada. Contudo não pretendo retirar-lhes o seu valor, acredito que sempre que acedemos a estas memórias estamos a aceder a chaves que nos levam a entender melhor o nosso actual estado emocional, energético ou psicológico, apenas não nos pertencem a nós exclusivamente mas sim à consciência colectiva global.
Tocando também noutra teoria conhecida, de que a Terra foi orquestrada para ser uma biblioteca cósmica viva, uma das 12 bibliotecas cósmicas (livro Terra – Chaves pleidianas para a biblioteca viva, por Barbara Marciniak, 1997), podemos intuir que todas as nossas vivências fazem ou vão fazer parte de um grande compêndio de conhecimento, e que a cada vida que vivemos estamos a acrescentar estrutura e complexidade a esta biblioteca. Nesse sentido, as memórias/informações passadas que nos são reveladas podem ser “capítulos anteriores” desta grande biblioteca, e que por isso cabe a nós fazer algo diferente ou melhor face a essa memória/informação.
Este é um pequeno resumo daquilo que eu, a título individual, tenho de facto intuído, não retirando o valor de todas as mensagens que já recebi, entendo hoje que muitas podem ser de facto visões que me são encaminhadas para ajudar na compreensão do que estou a viver no momento presente. Estas teorias também abrem portas à existência de partilha destas memórias entre todos nós, por exemplo em terapia, quando o terapeuta acede a informação da pessoa que está presente em consulta.
Sente-te livre de divagar um pouco mais neste tema, acrescentar-lhe pontos, ou refutar o que está aqui escrito!
Vivemos para complementar a realidade uns dos outros.
by Andre Moreira C. | 12.12.18 | Astrologia, Auto Observação, Meditação
Saturnália, é o festival de Roma Antiga que está quase aí à porta, mas porque estou a falar nisto agora? Há muito tempo que não me tenho limitado a debitar informações vagas sobre os assuntos que me vão chegando, e tenho me deixado levar pelos fundamentos e origens de cada assunto. Este texto na realidade poderia ser sobre Yule ou o Solstício de Inverno, pois foi aí que ele nasceu, mas ao longo da minha investigação deparei-me com a história romana da Saturnália que ressoou muito em mim e partilho convosco.
Esta época festiva foi instituída por volta de 217 a.c. mas os dias festivos que nela se podem incluir já existiam anteriormente. Esta época é iniciada a 17 de Dezembro e termina a 23 de Dezembro, dentro destes dias podemos observar vários rituais e hábitos em torno de Saturno e outras divindades que estão relacionadas a ele, tal como os seus filhos ou Ops sua mulher, ainda assim Saturno é sempre a figura chave, que dá inclusive o nome à época.
Saturno, o Deus do Tempo, assim como das colheitas, e fortunas conquistadas, é uma figura muito retorcida que chega a devorar os seus filhos com receio de que o destronem no futuro. Sendo que por outro lado ele surge nas histórias da região de Lácio como responsável pela chegada da Idade de Ouro, onde transmite sabedoria e conhecimentos únicos para todo o povo de modo a que consigam cultivar as melhores colheitas. Temos então duas imagens distintas do Tempo, a imagem destrutiva que se crescer em medo pode devorar os próprios filhos/sonhos, ou a imagem geradora capaz de agregar conhecimento e aprendizagens para melhorar a forma como crias, vives e te sustentas. Transporta esta imagem para a gestão do teu próprio tempo no ano de 2018, visto que este é o festival que vem fechar os ciclos anuais, e poderás verificar muita desta acção de Saturno sobre a tua vida. Quando é que “devoras-te os teus sonhos com medo?” ou “quando é permitis-te que a sabedoria ancestral te guia-se a novos horizontes”
Dentro deste período, por não-acaso, está o conhecido Solstício de Inverno, marcando o dia mais curto do ano. O Sol termina um ciclo de constantes renovações, fazendo uma última vénia ao planeta e deixando-nos na sombra durante mais tempo que o habitual, antes de renascer com mais força e voltarem a crescer o número de horas de sol! Este dia (21 de Dezembro) é extremamente importante dentro da própria simbologia da Saturnália, onde mais uma vez se fala de celebrar os feitos, glórias e colheitas do ano, em honra de mais um ano onde aplicaremos toda a nossa sabedoria ancestral de forma melhorada e diferenciada.
Proponho que durante este período (de 17 a 23 de Dezembro) faças algumas reflexões sobre estes temas, momentos meditativos ou até pequenos rituais de celebração de tudo o que conseguiste desenvolver e aprender, e reserva também tempo para pensar em como é que vais aplicar tudo o que aprendeste até aqui, agora de forma ainda mais direccionada! Não é necessário um grande ritual ou banquete romano, é preciso apenas que sintas que faz sentido para ti.
A ti que estás desse lado, desejo-te uma Saturnália cheia de emoção e concretização. E que todos os feitos de 2018 te inspirem a elevar ainda mais a esperança num 2019 brilhante, para ti, para os teus, e para todo o planeta.
by Andre Moreira C. | 07.12.18 | Auto Observação, Meditação
Sempre que falo de libertação ou desapego tendencialmente a nossa mente vai buscar pessoas, objectos ou situações que nos parecem ser mais desgastantes. Contudo existem processos que não são para estares presente, situações de amigos, colegas ou até família que nos vão circulando e roubando atenção daquilo que deve ser realmente o teu maior foco.
É fantástico ser solidário e apoiar quem nos rodeia, mas cuidado com a forma como nos entregamos a esta ajuda. Por vezes, sem dar conta, começamos a envolver demasiado a nossa energia em torno dos problemas dos outros, e aquilo que parecia apenas uma ajuda começa a ser um factor constante de distração do nosso propósito pessoal.
Esta transferência de foco pode ser muito subtil e aparentemente inofensiva enquanto está a acontecer, normalmente a queda acontece quando existe uma diferença no processo, ou nos exigem alguma responsabilidade extra, ou perdemos a ligação à pessoa ou acontecimento. Nesse momento damos conta que estivemos a ignorar os nossos reais objectivos e que fugimos de nós.
Aprender a lidar com os desafios dos outros é aprender a lidar com as nossas necessidades internas em equilíbrio.
by Andre Moreira C. | 06.12.18 | Flor de Lótus, Meditação, Terapias holísticas
Libertação das Cordas é uma técnica que promove a dissolução de padrões limitadores. Padrões de falta de auto-estima, confiança, força, sentimentos de angústia, tristeza, ansiedade, solidão e dificuldades em desapegos da mais variada espécie. Estes padrões instalam-se ao longo da vivência de cada um, criando hábitos limitadores em cada escolha, pensamento, ação ou sentimento (as Cordas).
A consciência holística desenvolvida ao longo da terapia, será importante por vários aspectos. Será ponte para entenderes de que forma a questão inicial pode influenciar diversas áreas da tua vida (relacional, profissional, social…). Assim como te dá uma nova postura, um novo conhecimento sobre os padrões antigos, garantindo que em acontecimentos futuros que tentem replicar o mesmo padrão sejas capaz de reagir de uma forma diferente.
Este trabalho de consciência e libertação inclui:
- Observação intuitiva de uma flor de Lótus – Símbolo de Liberdade e Renascimento – é o veículo que nos conduz até à causa/local onde residem estas cordas ou amarras limitadoras, permitindo depois despertar cura e abertura aos processos de vida.
- Trabalho de interiorização com a energia angélica, que nos purifica e suporta no processo de libertação de medos e inseguranças trazendo gradualmente um estado de bem-estar e paz interior. É esta fonte de energia que permite desenvolver a atenção plena para aprofundar nas camadas interiores bem como no processo de abertura de consciência e encontro com o bem-estar interno.
- Inclui técnicas de meditação e respiração para que a própria pessoa possa entrar em contato com as suas crenças/vínculos/promessas ou votos de limitação auto-impostos realizados nesta vida ou vidas passadas (vínculos Kármicos) para que em segurança e com suporte do terapeuta a pessoa possa compreender em consciência essas amarras mais enraizadas bem como trazer soluções internas que possibilitam a mudança e visão de qualquer situação.
- Nesta terapia devolve-se o poder de libertação e escolha à pessoa. É um processo livre e integrado respeitando o ritmo e natureza de cada um. O processo de libertação baseia-se sempre no livre arbítrio da pessoa, o terapeuta irá descrever o estado energético, as cordas, virtudes padrões e crenças presentes na energia. A parte de meditação ou exercícios de consciência, cura ou libertação é apenas realizada apenas sob a vontade pessoal da pessoa que recorre à terapia.
Nota: O método é totalmente realizado no momento presente e consciente de si mesmo, sendo a pessoa direcionada tão-somente para o seu interior como fonte de todas as respostas e na presença do seu guia interno de luz e libertação. É uma técnica com um profundo poder de cura e harmonização sob qualquer situação de vida.
Entra em contacto para saber mais ou agendar comigo uma sessão!
by Andre Moreira C. | 21.11.18 | Auto Observação, Meditação
Sou uma pessoa muito visual, a minha formação profissional passou sempre por cursos ligados à arte e aos têxteis, ainda assim sempre quis escrever. Tive o privilégio de ter um avô poeta, e há algo no texto escrito que me fascina.
Com o passar dos anos fui sempre tentando escrever em páginas pessoais, blogs, redes sociais, mas nunca tinha parado para pensar o que realmente me dava prazer. Não sou a pessoa mais culta no que diz respeito a literatura ou poesia, mas de facto sempre houve algo que me impulsionava a continuar.
Só ao fim destes anos, entre conversas com um amigo, é que entendi que sou apaixonado pela ideia da pessoa que o meu avô foi, a sua postura, a forma deliciosa como escolhia cada expressão, e sempre que escrevo há um suave reviver dessas memórias em mim. Descobri que tiro mais prazer da ideia de estar a escrever, do que do acto em si, e quantas coisas mais não são apenas isso?
Será que gosto de ir beber café à rua, ou apenas a ideia de ter esse hábito? Será que gosto mesmo de beber chá, ou gosto da ideia de apreciar um ritual de profunda atenção e delicadeza?
São questões e descobertas para ir respondendo ao longo da vida, não estando nenhuma delas errada, mas vão ficando mais conscientes e assumidas tal como são. Afinal eu não queria escrever, queria ser inspirador como ele foi para mim.
Depois de páginas e blogs adormecidos, finalmente o Atlas do ser tem sido a “melhor versão de mim mesmo”, e se assim é devo toda a inspiração a pessoas como o meu avô, assim como a todos os amigos que colocam as questões importantes em cima da mesa! Não sei se chegarei a ser essa pessoa que inspira os outros, mas continuarei a trabalhar para eu ser a pessoa que me inspira a mim mesmo.
Porque se não te inspirares a ti mesmo, como podes inspirar alguém?
by Andre Moreira C. | 17.11.18 | Meditação, Oráculos e Tarot
Escrevo este texto na “entrada” do nosso querido mercurio retrógrado, iniciando o momento ideal para umas conversas internas! E para mim o tarot é isso mesmo, um tema de estudo interno, por isso o momento vem mesmo a calhar!
Partilho portanto uma tiragem que tenho usado bastante, a título pessoal e também em consulta, tiragem em quadrado.
Poderás limpar e consagrar o teu baralho, seja qual for o teu ritual. Depois de mentalizar a tua questão ou situação actual, deverás partir o baralho em dois, voltando a juntar tudo na ordem oposta (o monte que estava por baixo ficará por cima). Agora sim, divides de forma intuitiva o baralho em três montes, de onde vais retirar as primeiras três cartas de cada monte, formando três colunas.

Ficarás com três colunas e três linhas, tal como na imagem. A minha interpretação pessoal é a seguinte:
Colunas:
Na primeira coluna da esquerda está tudo o que diz respeito a questões passadas, sendo que como passado eu considero tudo o que aconteceu até ao momento da tiragem das cartas.
Na segunda coluna terás todas as cartas que te vão colocar as questões do presente. Que preciso rever, repensar, ou analisar hoje, agora.
Na terceira coluna, da direita terás as projeções ao futuro. Todas as questões que devemos colocar aos nossos planos futuros, aos nossos ideais ou sonhos.
Linhas:
A primeira linha, a superior, tens todas as cartas relacionadas com o teu plano mental, os processos conscientes que precisam de destaque ou análise maior. A mente é um dos nossos maiores motores para mudar a vida à nossa volta, é por isso vital entender o que estamos a “pedir” ao universo.
A segunda linha vai mostrar os nossos processos emocionais. As nossas emoções mexem com os estados hormonais, a nossa disposição e interferem muito com a visão clara e objectiva da mente e das ideias.
Na terceira linha, a inferior, temos o plano da acção, do movimento, da concretização. Será que estamos fisicamente a construir o que desejamos? Ou será que as acções não estão sincronizadas com tudo o resto? Nesta linha poderás analisar todas estas questões.
Estás linhas e colunas podem ter interpretações cruzadas, entre os vários “motores” e o factor temporal do passado ao futuro.
Permite espaço e tempo para as mensagens chegarem, e que cada carta te permita questionar de forma mais objetiva o teu interior. Alguma dúvida, ou partilha, deixa um comentário em baixo!
Boas introspecções!
by Andre Moreira C. | 13.11.18 | Oráculos e Tarot
O
Tarot é algo que me fascina há muitos anos, pelo
misticismo e
beleza que o envolve, mas também por aquilo que cada pessoa vê em cada uma das cartas. Como qualquer peça artística, há detalhes que só alguns olhos vão estar treinados a ver, e haverá detalhes para cada um de nós, essa é a beleza de um
arquétipo, um grande conjunto de detalhes que se relacionam entre si revelando uma mensagem.
Existem múltiplas formas de “ler” o tarot. Umas das mais enraizadas na tradição oral fala de figuras exóticas que lançam cartas prevendo a fortuna ou a desgraça dos seus clientes. Estas cartomantes foram ao longo dos anos criando métodos de tiragem específicos para prever o futuro. Mas lado a lado, surgiam métodos que davam mais ênfase a desbloquear os reais traumas ou bloqueios de cada consulente, estes métodos não se limitavam a olhar o futuro, mas sim a fazer as perguntas certas para que a pessoa à sua frente seja capaz de redesenhar o seu futuro.
Esta variedade de métodos e olhares sobre o tarot levou-me a investigar cada vez mais. Estudei técnicas distintas e desenhei muitos dos sentimentos e questões que me iam surgindo ao longo das leituras, tudo para ir aprofundando e consolidando a minha ideia pessoal sobre cada arquétipo. A minha conclusão final não existe ainda, este é sempre um campo em evolução mas uma coisa consegui retirar como certa: para mim o tarot é uma ferramenta para me dar mais perguntas sobre meu dia-a-dia! Isso mesmo, mais perguntas, como se fosse uma conversa interna, “vou ali tomar um café comigo e com as cartas, volto já“.
Este foi o mote que me levou a começar a esboçar estes arcanos maiores, os arquétipos principais de onde tudo vai derivando. Estava a tomar café e a pensar na viagem que cada carta me transmite, quando os desenhos começaram a acontecer. Desenhos para um “tarot de bolso” por ser em formato reduzido mas também por ser muito esquemático, com simbologias simples e depuradas para que a “conversa” aconteça de forma rápida, como uma conversa de café.

Curioso/a? Deixa o teu comentário, uma questão ou apenas uma palavra que eu vou aquecendo o café e preparando os biscoitos!
by Andre Moreira C. | 09.11.18 | Auto Observação
Adoro cristais. Eles são magníficos pois transportam neles mesmos fenómenos maravilhosos da mãe natureza, e para além deste factor eles são verdadeiros catalizadores de energia, pelo menos aos meus olhos, eles intensificam ou dissolvem determinados tipos de energia ou vibração, não são baterias mas sim canais de passagem de determinados tipos de vibração.
Para além das faculdades naturais presentes em cada cristal, a intenção com que os usamos muda muita coisa. A tua intenção na realidade é um dos mais poderosos motores energéticos que dispões.
Este “motor” funciona de forma muito inconsciente a maior parte das vezes, mas é um trabalho que pode ser consciente. É por isso que considero que qualquer pedra ou objecto pode ser um “amuleto protetor”, desde que o seu uso seja com essa determinada intenção.
Falemos então da intenção nos objectos. Já pensaste que o mais belo cristal passou por mineiros, transportadoras, lojas, e tantas outras pessoas, todas com intenções distintas sobre ele? É vital garantir que a nossa pegada no planeta não seja só ecológica, mas também intencional, de verdadeiro respeito.
Garante este respeito a cada objecto, cada cristal, cada pedra, e estarás a respeitar também a tua própria natureza e vida.
Ouve a natureza à tua volta e terás todas as respostas que precisas.
by Andre Moreira C. | 26.10.18 | Auto Observação, Celebrações, Meditação
Diwali, o festival das luzes na Índia. Não é necessário saber todo o histórico hindu sobre o festival para entender este dia tão especial. Uma vez por ano as pessoas juntam-se para vestir as melhores roupas, iluminar as suas casas, acender pequenas lamparinas e lançar foguetes, e tudo pela eterna gratidão à luz primordial. A Luz que vence qualquer escuridão que nos assombre.
Este festival celebra, entre outras histórias, a destruição de Narakasura por Sri Krishna, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal. Sem entrar em todo o contexto teológico para este dia e estas divindades. A mensagem é tão bela como: a fé que o bem sempre prevalece. O conhecimento, a iluminação, e a fé são uma benção que destrói qualquer mal, a consciência sobre a ignorância.
Neste ano de 2018, o Diwali será celebrado dia 7 de Novembro, e é com o tema da iluminação pessoal que te lanço este convite!
Iremos partilhar neste dia a benção do conhecimento, da evolução e da iluminação das nossas sombras.
À distância, cada um poderá fazer parte desta grande meditação.
Sem qualquer custo, envia um email para andre@atlasdoser.com para te inscreveres e receberes todas as informações sobre este evento especial.
Juntos fazemos cada luz brilhar mais forte.
by Andre Moreira C. | 25.10.18 | Sincronário Maia
Neste dia 26 de Outubro de 2018 estaremos a reiniciar um novo ciclo cósmico, de acordo com o Sincronário Maia. Esta ferramenta é composta por ciclos de 260 dias, e neste dia 26 viveremos o Kin 1, Dragão Magnético Vermelho, o primeiro de um novo ciclo de 260 dias. No passado dia 8 de Fevereiro 2018 começámos este último ciclo que se fechou, e por isso passámos por todos os estágios vibracionais possíveis, caberá agora a cada um de nós analisar e repensar todo o percurso.
Mas afinal o que são estes 260 dias? Vivemos as nossas vidas ligados a uma grande malha energética, e as trocas entre nós e o nosso meio ambiente são constantes. Cada Kin (Selo ou vibração do dia) é uma mistura de duas fontes primordiais, a emergia solar e a força lunar. Temos 20 vibrações diferentes provenientes do sol, que são como diferentes estágios possíveis de sentir esta energia singular. Por sua vez existem 13 estágios de vibração lunar, que vão misturar e refinar e energia emitida pelo sol. Esta mistura vai criar 260 tipos possíveis de vibração para cada dia, como uma jornada ou ciclo natural, uma vibração que estará presente em ti, em mim, no meio ambiente, e cabe a cada um de nós aproveitar cada fluxo ou nadar contra corrente.
Na minha visão e experiência pessoal, a cada nascer do sol e a cada fase lunar vivenciamos a luz, a cor, e a força gravitacional de forma distinta, e por mais poético e até abstracto que seja falar de Selos ou Kins, eles estão a ilustrar processos naturais que vão acontecendo à nossa volta. Nascer, crescer, aprender, ensinar, parar, organizar, persistir, libertar, morrer, elevar. Como um tsunami incontrolável, estas ondas percorrem todos os corpos, quanto mais lutares contra elas, mais resistência encontrarás, mas se conscientemente começares a nadar no sentido em que te estão a levar poderás chegar mais longe do que aquilo que imaginas.
Este recomeço não é um ciclo fechado do qual nunca saímos, nem um “voltar à estaca zero”, ele representa um ciclo de estágios evolutivos de consciência. Neste próximo ciclo poderás até repetir os mesmos desafios do passado, mas nenhum deles será vivido da mesma forma. Como alguém que começa a conduzir numa localidade pela primeira vez, inicialmente tudo mete medo, temos os alertas todos ligados, cada coisa nova na estrada é sinónimo de travar a fundo, nas vezes seguintes que passarmos na mesma zona começa a ser mais fácil, andamos sem medos, mais conscientes do caminho, abrimos as janelas, ligamos o rádio e aproveitamos a viagem!
Poderás não seguir a fundo o sincronário, podes nem entender nada sobre cada Kin, mas se fechares os olhos e garantires espaço e tempo para escutar o momento presente, o teu interior, e de que forma ele está a reagir hoje com o meio ambiente e as pessoas, sentirás as diferenças. Reserva tempo para analisar este último ciclo e começar o próximo.
Um feliz reinicio cósmico a todos!
Sintam esta viagem única ao vosso ritmo.