Cadernos: Criar e Nutrir

Cadernos: Criar e Nutrir

É com o coração gigante e cheio de carinho que partilho convosco este pequeno projeto, cheio de alma!

Eu sou amante de colecionar blocos de notas e diários gráficos. A Virgem no meu mapa natal adora materializar pensamentos e imagens em papel, mas também porque tenho uma paixão pelo objeto em si. Não foi estranho que na minha primeira tentativa de criar um produto físico para venda tivesse como primeira opção um diário gráfico, caderno de notas!

Um diário gráfico para mim é um companheiro de viagens. Uns acompanham-me ao longo de projetos específicos, funcionando como pequenas incubadoras de ideias. Outros funcionam como viagens aleatórias, onde começo a rabiscar, paro, meses depois volto a eles, são voláteis e anárquicos. Estes blocos têm essa versatilidade que a minha mente precisa para se estruturar!

Nunca desisto de um bloco nem o mando fora, porque é precisamente um repositório de pensamentos e revela um trajeto. Com eles é possível olhar para trás e analisar de onde venho e para onde vou. Num tempo tão digital, para mim este “histórico de navegação” continua a ser importante para mim.

A folha em branco…

O começo continua a assustar, no pontapé de saída ficamos todos com um frio na barriga! Sempre me treinei para lidar com este frio na barriga, mas a verdadeira viagem começa quando começo a entender que tenho a função e ferramentas de apoiar esse movimento também nos outros. Com o passar dos anos e o meu trabalho interno, entendi que ganhei ferramentas para ajudar a iniciar, criar, impulsionar. Hoje é um prazer enorme ajudar outros neste impulso.

Estes cadernos são um reflexo disto. Reflexo de uma paixão e ao mesmo tempo de uma extensão, um prolongamento da minha energia de apoio.

Criar, é uma ilustração mágica que surge de rompante na minha vida, bem no princípio de ter começado a assumir os meus traços publicamente. Chega, por esse motivo, com uma energia de “vai. És capaz!”. Foi uma energia angélica que me foi transmitida para apoiar o meu próprio impulso, que acompanhou a divulgação da minha arte e que gerou outras novas obras com novos materiais! Neste momento pode acompanhar o teu impulso criador, esta energia ativa e criadora.

Nutrir, é uma ilustração recetiva. Surge numa fase completamente diferente, muito mais recente, num período de real integração das várias partes do meu ser. É uma figura de nutrição, de dar vitalidade aos projetos existentes. Surge para mim numa fase em que sinto que já existe uma base ao meu redor e neste momento é necessário regar o solo onde todas as sementes estão a crescer, para que frutifiquem mais tarde. Esta energia pode caminhar contigo, nutrindo os teus projetos e ideias.

Encomenda e usufrui estas duas inspirações na tua vida!

Entra em contacto comigo através de contacto direto por telefone ou e-mail, andre@atlasdoser.com, para encomendares o teu caderno inspiracional. O valor deles é de 15,00€ (acresce portes de envio se necessário). Poderei entregar em mão na zona de Lisboa, Amadora ou Oeiras.

A tiragem é muito limitada por isso todos os cadernos estão numerados. Qual sentes que vibra contigo?

Viver o Masculino e o Feminino

Viver o Masculino e o Feminino

Há vida em Marte para lá da ação?

Claro que há! hehe. Esta ideia de que uma vibração masculina, “marciana” (regida por Marte), é apenas revelada pela ação e pelo impulso é algo muito ultrapassado. Esta vibração está presente em cada um de nós e revela-se no nosso movimento, na forma como o instinto nos guia. O Masculino é uma força impulsionadora e criadora, as vezes bruta e destruidora mas sempre na ótica de quebrar para depois atingir algo novo e diferente. Quando esta energia está bem direcionada e gerida pode ser usada a teu favor, podes criar vida, projetos e novos rumos. É uma energia que me é muito familiar pois tenho muitos planetas em fogo e este fogo interno masculino é muito presente na minha vida.

Contudo, há um lado sombra, como em tudo. O masculino reprimido acaba por se anular face à presença do outro, quando a direção que os outros tomam é mais importante que a minha própria direção. Podemos perder força vital, vontade, garra sobre as nossas decisões! Qualquer pessoa tem esta vibração consigo, temos que saber canalizar da melhor forma esta energia de impulso.

Assumir o feminino é ser passivo?

Há muito para lá da passividade no feminino! Esta ideia errada de que o feminino é apenas a passividade face às situações não faz sentido. A vibração feminina está contigo no cuidado, na nutrição do que existe, na gestão cuidada dos processos emocionais. Esta é uma vibração que dá força a longo prazo aos projetos, ideias e aos que nos rodeiam. Sem esquecer um movimento importantíssimo, o receber! Saberes receber é algo profundamente feminino, saber estar recetivo ao que nos dão, à ajuda e ao que a própria natureza nos dá.

Estar recetivo pode ser também ser vulnerável. Sermos capazes de dizer “preciso de ajuda”. É algo que todos nós precisamos de ter e algo que a força (excessiva) masculina em nós nem sempre nos permite ter, pois esta é a força e a superação. Permitam-se a pedir ajuda, a dizer que é bom ter um braço direito convosco naquela situação.

Que casamento interno devemos criar?

Todos temos aspetos destas duas vibrações, masculinas e femininas. Todos precisamos reconhecer em que áreas as temos mais ativas ou mais na sombra para que vivamos conscientes delas. É preciso honrar cada uma delas connosco como um fogo e água primordiais que vibram dentro de nós.

É importante criarmos um verdadeiro casamento interno destas vibrações, para compreender onde elas ganham ou perdem espaço na nossa vida. Recentemente um “pop quiz” simples no meu instagram, foi curioso analisar como a maior parte das pessoas até estava equilibrada numa série de fatores masculinos e femininos, menos numa questão. O “dar e receber” foi a pergunta com respostas mais abismais. O fosso mostrou que existem muito mais pessoas com capacidade para dar, mas com imensa dificuldade em receber. Este é um ponto crucial na nossa interação humana, é bom que consigamos ter consciência dele.

sagrado masculino feminino
Evolução do mundo holístico

Evolução do mundo holístico

Escrevo num momento em que temos imensos planetas retrógrados, para além do nosso querido mercúrio, e talvez por isso esteja num ponto pessoal de maior questionamento. Estes momentos são bons para refletir o que temos feito, quais têm sido os benefícios das nossas escolhas e em que direção queremos continuar a semear as nossas sementes.

Conforme vou aprendendo mais técnicas e vou ganhando cada vez mais experiência no terreno, vou acreditando cada vez mais numa abertura daquilo a que chamamos o “mundo quotidiano” para o “mundo holístico”. Estas mudanças demoram anos, às vezes décadas ou mesmo séculos, mas senti que deveria escrever o que sinto como forma de afirmar ao universo e a mim mesmo a minha visão e a minha vontade.

Tenho-me cruzado com muitas pessoas no meu caminho que chegam de uma geração anterior, uma geração onde o acesso às ferramentas era limitado, oculto e mesmo codificado. Para os dias de hoje seria impensável queimar apontamentos após uma formação de reiki! Mas é verdade que isto já aconteceu e não foi assim há tantos anos como imaginam. Estavam a ser formadas as pessoas que foram desbravando o caminho para hoje ser possível existirem lojas e espaços de terapias que nascem quase como cogumelos. Houve durante muito tempo uma evolução paralela e repleta de secretismo. Hoje vivemos uma realidade cada vez mais mista, onde até quem nunca teve uma aula sequer de astrologia sabe alguma coisa sobre mercúrio retrógrado, por exemplo, e para mim este caminho mesclado de experiência e modos de ver o mundo será o caminho mais comum em breve.

Qual é o futuro do universo holístico para mim?

Acredito que vamos estar a caminhar para um mundo mais unificado, onde o universo corporativo pode ter espaço para a sensibilidade, onde o quotidiano respeita a energia pessoal e a evolução espiritual que cada um está a fazer. Mas onde poderá isto ser traduzido? Para mim traduz-se em misturar mundos, deixando de fazer sentido dizer que algo é “esotérico” ou “holístico” porque simplesmente fará parte do dia-a-dia. Imagem só diretores de Recursos Humanos a ler mapas astrais para ter equipas que se completam nas suas várias valências!

Esta mudança ainda vai levar o seu tempo, mas vou sentindo cada vez mais esta necessidade de unificação. A título muito pessoal, até vos digo que já tive várias/os chefes a questionarem-me sobre mapas astrais ou outro tipo de informação “esotérica” sobre novas contratações. Poderá ter sido a título de curiosidade ou simplesmente “por piada”, mas o que é certo é que estes são temas cada vez mais comuns na nossa linguagem.

Somos Um. Onde quer que estejamos

Outro tema que temos vindo a partilhar todos, com especial reforço (forçado) durante o ano de 2020 é o tema das nossas ligação não-físicas. Fomos forçados por motivos pandémicos a ficar em casa, ao mesmo tempo que as plataformas digitais e redes sociais estão no auge da sua utilização. Isto vem dar oportunidade a que se criem ligações para lá das fronteiras habituais, entendendo que a nossa “tribo” não vive toda connosco, no nosso bairro, mas passou a viver ao redor do globo. As nossas comunicações vivem momentos estranhos com inovações mas também muito controlo por parte dos prestadores do serviço, e isto surgem para reafirmar que há trabalhos globais que podem acontecer de forma síncrona, mesmo que oceanos e continentes entre todos nós.

Em resumo, eu penso que a integração será mais uníssona e global. Os processos vão estar todos eles mais às claras e será tudo mais falado e exposto. Da minha parte eu sei que vou relacionar cada vez mais as minhas ferramentas de forma a proporcionar uma orientação mais mista e mais polivalente, em consonância com aquilo que cada um precisa.

Até lá, permite-te quebrar as barreiras e os preconceitos. Sai dos armários onde estejas escondida/o. E sorri à nova realidade 🙂

Uma espécie de previsão para 2021

Uma espécie de previsão para 2021

Este tem sido um ano peculiar, quando muitos de nós em 2019 estivemos a tentar prever o que estaria para começar, era impossível prever com exatidão o estado em que o mundo mergulhou. Uma coisa foi comum, as nossas intuições apontaram sempre para um ano de grande viragem.

Em profunda conexão com os meus guias houve algumas mensagens que me foram sendo deixadas, não como previsões para 2021 mas quase como palavras de reforço para quem está a caminhar firme neste ano de 2020.

Fomos convidados a abraçar a nossa própria companhia, com quarentenas mais ou menos forçadas, estivemos mais do que nunca a olhar para a nossa energia pessoal. Para muitos isto significou um maior autoconhecimento, para outros um mergulho no desconhecido. Porquê passar por isto? Porque 2021 precisará de acção diferenciada, o “fazer diferente” que o mundo precisa, que só poderia ser atingido depois de um reconhecer interno das nossas reais competências e conhecimentos. Veremos uma maior vontade de conhecer e explorar os limites e possibilidades da nossa energia, que depois de reconhecida, terá ainda mais importância no dia a dia. Com este reconhecimento vem também responsabilidade, pois um maior autoconhecimento vai trazer de arrasto uma maior aplicabilidade real do nosso fluxo. Traduzido por miúdos, 2021 vai ser um ano de união entre o profano e o sagrado, quebrando as barreiras e caixas onde os temos segmentado.

Afastamento vs globalização. Um grande tema já há algum tempo mas que voltará a ter mais impacto em 2021. Ficámos todos mais longe fisicamente mas a comprovar que o mundo continua a girar e mesmo fechados em casa compreendemos que continuamos a ter um papel activo no mundo. Este pensamento será extremamente importante para o próximo ano pois só depois desta experiência será possível falar de um verdadeiro papel activo no mundo mesmo que estejamos longe fisicamente. Não vale de nada manter a lógica de que se está longe dos olhos estará longe do coração. Isto trará mais acção comunitárias e globais, quebrará barreiras linguísticas e aproximará pessoas além fronteiras. Poderemos assistir a uma descentralização das grandes “fontes” de conhecimento espiritual, virando a nossa atenção para o crescimento conjunto e a aprendizagem comunitária. Mais do que nunca vamos ser chamamos a agir e a sermos mestres e guias de nós mesmos.

A privação do toque e a sua reintegração. Com um ano quase sem contactos físicos com pessoas que nos são queridas, será possível regressar lentamente ao contacto, ao abraço, ao toque e com este regresso teremos uma consciência gigante sobre a sua importância. Vai haver uma maior integração do impacto energético do toque e da sua importância. Pensei nisto como uma espécie de detox, todos já sabemos que sem colocar açúcar no café durante um tempo passa a ser possível sentir de forma mais intensa quando voltamos a usar. Será idêntico, o toque será mais intenso, a energia e a vontade será mais genuína e forte. Fazendo o exercício de descoberta energética pessoal que falava no início desta publicação, será ainda mais forte a integração da importância da passagem energética com o regresso ao toque.

O mundo vai continuar a mudar, esperamos mudanças políticas e económicas duras e é importante reforçar que existem saídas e alternativas. Tudo o que está a cair agora é por falta de solidez e alinhamento com o está para vir. Permitam que este trabalho energético reforce a vontade de mudar e a força para fazer do mundo um lugar melhor.