Meditações de um dia de vento

Meditações de um dia de vento

A Mãe Natureza nem sempre facilita a que o corpo e a mente relaxem e eu, tal como muitas outras pessoas, tenho as minhas “muletas” de meditação, sejam elas música, um incenso especial, um local em particular. O complicado é sempre atingir o mesmo estado em qualquer local ou em qualquer condição climatérica.

“É fácil ser monge no templo, desafiante é ser monge fora dele.”

Sem pânicos nem exigências maiores, é bom analisar qual é de facto o aspecto que nos está a incomodar, que sentimentos surgem com ele?

No meu caso, em dias em que a natureza me agita mais, entro em contacto com os meus receios de não conseguir atingir o patamar de calma e conexão que ambiciono. Esse é o momento em que enfrento os porquês desta insatisfação, que é um ciclo recorrente de exigência pessoal (a energia mental demasiado activa) que vai bloqueando o meu fluir natural no dia-a-dia.

O mais interessante é que sempre que me predisponho a olhar os meus medos, o universo envia-me confirmações de que tudo acontece no tempo correcto, basta fluir com ele. Rapidamente recebo mensagens mesmo fora do estado de meditação, e é tão incrível e gratificante ter a dádiva de receber respostas ainda antes de as colocar!

Não é pelo facto de ser facilitador de uma terapia que sou superior ou imune a dúvidas internas. Somos todos seres humanos, sensíveis a mudanças à nossa volta, e por isso é vital para mim fazer este trabalho interno diário e constante.

Em vez de alimentar processos de auto-critica severa, optem por enfrentar esses processos, descubram que valências e valores estão mais esquecidos. Como posso potênciar o melhor que há em mim? E o mundo à nossa volta começa a mudar quando começamos a mudar a nossa própria intensão diária e consciente.

Qual é o teu foco neste momento? Num bloqueio ou numa solução?

Sejamos todos como o homem do vento, que vive a fluir entre o rasto do passado e sensação de dedilhar o futuro. Vivamos em conformidade com o que nos vai acontecendo, deixar fluir não é sinónimo de ficar quieto, mas de realmente aprender a surfar a onda da vida.

Torna-te a mudança que queres ver no mundo. Entende como és guru de ti mesmo nesta jornada única.

homem do vento - libertação das cordas - tarot

Como o Tarot mudou o dia-a-dia de uma autista!

Como o Tarot mudou o dia-a-dia de uma autista!

Consegues imaginar que és uma mulher autista a tentar ter uma vida social saudável? Provavelmente é algo demasiado distante para que consigas imaginar, mas para Madeleine Ryan qualquer simples conversa de café é um emaranhado de possibilidades e analises tão elaboradas que se tornam desgastantes.

Em oposição a esta espontaneidade humana, os cristais, os símbolos, números, cores e planetas são bem mais simples de ler e analisar. Eles não reagem de forma irreverente, são sinónimos de uma série de significados mais ou menos fechados, e desta forma mais simples de interpretar que um “olá e um piscar de olho no café”.

Assim o Tarot começou por ser o melhor amigo de Madeleine, com quem ela bebe um chá ou toma um copo de vinho. Mas este amigo especial não faz coisas com segundas intenções, não tem filtros nas conversas que tem. O baralho de tarot surgiu então como ferramenta do dia-a-dia para um momento apenas seu. O ritual de aquecer um chá, acender uma vela, sentar-se consigo durante uns minutos, são tudo passos para acalmar a mente autista, uma mente a funcionar a velocidade cruzeiro 24h por dia.

Este ritual próprio é semelhante a uma meditação, Madeleine usa o tarot como um tempo para si, para questionar-se sobre tudo o que a incomoda e acaba por ter uma conversa com o seu eu mais profundo, sem filtros, sem julgamentos.

Leiam na integra a história de Madeleine Ryan neste link.