Tiragem em quadrado

Tiragem em quadrado

Escrevo este texto na “entrada” do nosso querido mercurio retrógrado, iniciando o momento ideal para umas conversas internas! E para mim o tarot é isso mesmo, um tema de estudo interno, por isso o momento vem mesmo a calhar!

Partilho portanto uma tiragem que tenho usado bastante, a título pessoal e também em consulta, tiragem em quadrado.

Poderás limpar e consagrar o teu baralho, seja qual for o teu ritual. Depois de mentalizar a tua questão ou situação actual, deverás partir o baralho em dois, voltando a juntar tudo na ordem oposta (o monte que estava por baixo ficará por cima). Agora sim, divides de forma intuitiva o baralho em três montes, de onde vais retirar as primeiras três cartas de cada monte, formando três colunas.

Ficarás com três colunas e três linhas, tal como na imagem. A minha interpretação pessoal é a seguinte:

Colunas:

Na primeira coluna da esquerda está tudo o que diz respeito a questões passadas, sendo que como passado eu considero tudo o que aconteceu até ao momento da tiragem das cartas.

Na segunda coluna terás todas as cartas que te vão colocar as questões do presente. Que preciso rever, repensar, ou analisar hoje, agora.

Na terceira coluna, da direita terás as projeções ao futuro. Todas as questões que devemos colocar aos nossos planos futuros, aos nossos ideais ou sonhos.

Linhas:

A primeira linha, a superior, tens todas as cartas relacionadas com o teu plano mental, os processos conscientes que precisam de destaque ou análise maior. A mente é um dos nossos maiores motores para mudar a vida à nossa volta, é por isso vital entender o que estamos a “pedir” ao universo.

A segunda linha vai mostrar os nossos processos emocionais. As nossas emoções mexem com os estados hormonais, a nossa disposição e interferem muito com a visão clara e objectiva da mente e das ideias.

Na terceira linha, a inferior, temos o plano da acção, do movimento, da concretização. Será que estamos fisicamente a construir o que desejamos? Ou será que as acções não estão sincronizadas com tudo o resto? Nesta linha poderás analisar todas estas questões.

Estás linhas e colunas podem ter interpretações cruzadas, entre os vários “motores” e o factor temporal do passado ao futuro.

Permite espaço e tempo para as mensagens chegarem, e que cada carta te permita questionar de forma mais objetiva o teu interior. Alguma dúvida, ou partilha, deixa um comentário em baixo!

Boas introspecções!

Ciclos de vida 

Ciclos de vida 

Todos gostamos e procuramos ouvir que estamos apenas num ciclo menos bom, que é um karma, ou simplesmente que precisamos mudar algo que não nos faz bem. Partindo do princípio que “depois tudo fica numa constante e eterna paz”.

Na realidade ninguém nos ensina a viver tal como a vida acontece. A vida, cientificamente falando, é feita de constantes transformações. E para transformar é preciso perder e ganhar. Se a água evaporar, não continuo a ter água líquida nas minhas mãos. Na realidade não perdi água em estado líquido, ela apenas se transformou.

Connosco a equação mantém-se, não somos o que somos hoje, somos toda esta mudança e evolução constante. Somos até parte da transformação do mundo à nossa volta, pois a nossa mudança interna acontece de adição ou subtração de parte nossas e do meio envolvente.

Não estamos num ciclo, somos todos os ciclos.

Aceita o ser completo e pleno que es, foste e serás. Aceita a evolução que representas.

Eu, para lá do ritmo imposto

Eu, para lá do ritmo imposto

Tantas vezes vivemos vidas inteiras a assumir decisões que parecem ser nossas, quando na realidade são apenas fruto de ciclos vinculativos. Ciclos tão constantes e tão conhecidos que sem darmos conta deixamos que eles façam parte de nós. Numa atitude de perdoar o mal que me faz todos os dias, pelo facto de conhecer tão bem este meu ambiente prejudicial.

A questão que me coloquei hoje foi, quem sou eu para lá de todos os ciclos que me foram impostos? para lá dos ritmos e tempos, sem as regras sociais, despido de uma conduta viciosa, o que sobra, o que resta para ser agora nutrido?

Primeiro sobrou consciência de um horizonte aberto, vasto e inóspito. Solitário mas sem sentir solidão. Unitário.

E é neste local despido e sem tempo que é possível que cada um de nós sinta o que foi, o que é, e o será, como Um. É quando nos despimos de tudo o que não é nosso que abrimos espaço a olhar o que sobra, a perdoar o que esquecemos ou quisemos ignorar, e a nutrir o que temos de mais puro em nós.

Eu, para lá de tudo o que me foi imposto, escolho perdoar-me. Perdoar-me do estandarte de vitima que sobreviveu ao pior que escolhi hastear tantos anos. Hoje não terei mais essa medalha de lágrimas no peito, perdoo-me para que o exemplo de vitima que fui se transforme em exemplo de expansão que sou.

E perdoar não é esquecer, é compreender e abraçar as decisões passadas neste local interno onde não existe tempo.

Quais são as zonas de conforto que te estão a prejudicar? Quem és para lá de tudo o que te é imposto?

Escolhe observar a tua essência para que a consigas nutrir e potênciar!

 

(desta vez não tenho uma foto de um desenho, por falhas com o meu telefone, mas retomarei em breve!!)

Solstício – dia 21 junho 2017

Solstício – dia 21 junho 2017

Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, “o Sol que não se mexe”) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia

Em várias culturas no nosso planeta esta data era celebrada para comemorar a chegada do verão, do Sol Vencedor, altura de mudança de colheitas, começamos a preparar as nossas reservas para o inverno, aceitando e recolhendo todos os frutos do nosso trabalho. Celebrado com vários rituais conforme as suas crenças.

Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente

Criem o vosso próprio ritual de conexão com a terra agradecendo a colheita da primavera, semeando novos sentimentos e pensando no que realmente precisamos manter para enfrentar o inverno.