Bem-vindos à última previsão do ano de 2021, é agora que se fazem os balanços do ano, certo? Depois de tantos eclipses e reviravoltas cósmicas, a leitura de desde mês surge com atraso, pois não foi simples de gerir! Passámos um mês de Novembro com desafios de afirmação e de “ganhar voz” sobre as situações para obter alguma paz de espírito. E agora, como vamos fechar o ano?
Tema geral
8 de Paus – Um bom mês para acelerar e arriscar um pouco mais? Neste momento de viragem de calendário é normal querermos acelerar alguns planos que ficaram “esquecidos” ao longo do ano. Quase uma tentativa de riscar mais uma ou duas coisas da lista de desejos para 2021. Mais do que avançar com projetos parados este é um bom mês para entender os verdadeiros motivos pelos quais os deixámos adormecer. Façam as perguntas necessárias para entender que desequilíbrio criou espaço para que os planos e projetos voltassem para a gaveta. Este mês, mais do que simplesmente por os pés ao caminho, é importante rever as nossas prioridades para que estas ideias não se percam em 2022.
Maior desafio
Cavaleiro de Espadas – A nossa voz é uma força importantíssima para criar e gerar progresso, mas quando descontrolada pode gerar discórdia ou uma imagem de prepotência. Esta é uma mensagem de atenção, cuidado e equilíbrio na voz. Cuidado para que as nossas ideias e vontades acabem por pisar a sensibilidade de quem está próximo de nós. Outro desafio ou alerta é falarmos antes de tempo, por quando estamos a tentar acelerar os processos e nos encontramos com muito poder na voz, é possível abrir a boca antes de tempo. Respeita o tempo universal e mesmo que a vontade de gritar ao mundo a tua verdade venha ao de cima, aguarda e tentar ter algum silêncio no teu dia-a-dia.
Chaves do mês
6 de Paus – Parece um mês de muita aceleração mas na realidade pouca concretização e por isso é importante manter a nossa firmeza e segurança. A nossa honesta e profunda vontade e determinação é a chave para obter os melhores resultados e aprendizagens deste mês. Agarrar os teus sonhos para que não voltem para a gaveta em 2022!
Este tem sido um ano peculiar, quando muitos de nós em 2019 estivemos a tentar prever o que estaria para começar, era impossível prever com exatidão o estado em que o mundo mergulhou. Uma coisa foi comum, as nossas intuições apontaram sempre para um ano de grande viragem.
Em profunda conexão com os meus guias houve algumas mensagens que me foram sendo deixadas, não como previsões para 2021 mas quase como palavras de reforço para quem está a caminhar firme neste ano de 2020.
Fomos convidados a abraçar a nossa própria companhia, com quarentenas mais ou menos forçadas, estivemos mais do que nunca a olhar para a nossa energia pessoal. Para muitos isto significou um maior autoconhecimento, para outros um mergulho no desconhecido. Porquê passar por isto? Porque 2021 precisará de acção diferenciada, o “fazer diferente” que o mundo precisa, que só poderia ser atingido depois de um reconhecer interno das nossas reais competências e conhecimentos. Veremos uma maior vontade de conhecer e explorar os limites e possibilidades da nossa energia, que depois de reconhecida, terá ainda mais importância no dia a dia. Com este reconhecimento vem também responsabilidade, pois um maior autoconhecimento vai trazer de arrasto uma maior aplicabilidade real do nosso fluxo. Traduzido por miúdos, 2021 vai ser um ano de união entre o profano e o sagrado, quebrando as barreiras e caixas onde os temos segmentado.
Afastamento vs globalização. Um grande tema já há algum tempo mas que voltará a ter mais impacto em 2021. Ficámos todos mais longe fisicamente mas a comprovar que o mundo continua a girar e mesmo fechados em casa compreendemos que continuamos a ter um papel activo no mundo. Este pensamento será extremamente importante para o próximo ano pois só depois desta experiência será possível falar de um verdadeiro papel activo no mundo mesmo que estejamos longe fisicamente. Não vale de nada manter a lógica de que se está longe dos olhos estará longe do coração. Isto trará mais acção comunitárias e globais, quebrará barreiras linguísticas e aproximará pessoas além fronteiras. Poderemos assistir a uma descentralização das grandes “fontes” de conhecimento espiritual, virando a nossa atenção para o crescimento conjunto e a aprendizagem comunitária. Mais do que nunca vamos ser chamamos a agir e a sermos mestres e guias de nós mesmos.
A privação do toque e a sua reintegração. Com um ano quase sem contactos físicos com pessoas que nos são queridas, será possível regressar lentamente ao contacto, ao abraço, ao toque e com este regresso teremos uma consciência gigante sobre a sua importância. Vai haver uma maior integração do impacto energético do toque e da sua importância. Pensei nisto como uma espécie de detox, todos já sabemos que sem colocar açúcar no café durante um tempo passa a ser possível sentir de forma mais intensa quando voltamos a usar. Será idêntico, o toque será mais intenso, a energia e a vontade será mais genuína e forte. Fazendo o exercício de descoberta energética pessoal que falava no início desta publicação, será ainda mais forte a integração da importância da passagem energética com o regresso ao toque.
O mundo vai continuar a mudar, esperamos mudanças políticas e económicas duras e é importante reforçar que existem saídas e alternativas. Tudo o que está a cair agora é por falta de solidez e alinhamento com o está para vir. Permitam que este trabalho energético reforce a vontade de mudar e a força para fazer do mundo um lugar melhor.