Diwali – a Luz do conhecimento

Diwali – a Luz do conhecimento

Diwali, o festival das luzes na Índia. Não é necessário saber todo o histórico hindu sobre o festival para entender este dia tão especial. Uma vez por ano as pessoas juntam-se para vestir as melhores roupas, iluminar as suas casas, acender pequenas lamparinas e lançar foguetes, e tudo pela eterna gratidão à luz primordial. A Luz que vence qualquer escuridão que nos assombre.

Este festival celebra, entre outras histórias, a destruição de Narakasura por Sri Krishna, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal. Sem entrar em todo o contexto teológico para este dia e estas divindades. A mensagem é tão bela como: a fé que o bem sempre prevalece. O conhecimento, a iluminação, e a fé são uma benção que destrói qualquer mal, a consciência sobre a ignorância.

Neste ano de 2018, o Diwali será celebrado dia 7 de Novembro, e é com o tema da iluminação pessoal que te lanço este convite!

Iremos partilhar neste dia a benção do conhecimento, da evolução e da iluminação das nossas sombras.

À distância, cada um poderá fazer parte desta grande meditação.

Sem qualquer custo, envia um email para andre@atlasdoser.com para te inscreveres e receberes todas as informações sobre este evento especial.

Juntos fazemos cada luz brilhar mais forte.

Orgulho e a lei do ritmo

Orgulho e a lei do ritmo

O orgulho é algo que normalmente vem muito associado aos nossos cargos, ao nosso plano financeiro, postos de trabalho, funções na vida, mas desde há bastante tempo que este sentimento tem estado presente em novas formas na minha vida, tem sido como estar a conhecer outras camadas deste sentimento. E é por esse motivo que partilho convosco parte daquilo que sinto.

Uma das facetas do orgulho está ligada à lei universal do ritmo. Tudo vibra, tudo está em constante mudança e movimento, mas o ser humano viu vantagem na estabilidade, nos factores que se tornam fixos e imutáveis. Não nos podemos culpar por esta decisão, os nossos cérebros estão preparados para criar este processo todos os dias, “isto não vai a lado nenhum? Boa, então posso focar a minha atenção noutro lado!” é aquilo que o cérebro nos diz a cada tarefa do nosso dia-a-dia. Mas o mundo funciona num equilíbrio dinâmico bem mais complexo que isto, e estando a visualizar a nossa vida aparentemente estável de perto, pode parecer que tudo está parado. Agora afasta-te e tenta entender o grande plano da tua vida, quantas coisas que chegam a ti simplesmente porque este equilíbrio intangível acontece à nossa volta? O oxigénio chega à nós através de processos que envolvem areias dos desertos africanos e florestas húmidas sul-americanas, e tudo viaja, as moléculas mudam de estado, o ar e a água interagem numa dança constante. É uma dança natural que acontece há milénios.

Na minha humilde opinião, todos nós deveríamos pensar se não estamos a ser orgulhoso em manter estanque aquilo que foi feito para ser livre e permeável. Quanto mais vezes eu me abri ao desconhecido e à mudança natural e cíclica, mais firmeza interna ganhei, apesar da aparente “instabilidade” da mudança em si.

A nossa estabilidade não se mede pelo número de coisas que mantemos seguras e presas ao nosso redor, mas sim à estabilidade interna quando tudo à nossa volta está a mudar e ser transformado.

A lei hermética do ritmo, fala de que tudo tem um fluxo e um refluxo. Tudo tem um auge e uma decadência. Tudo flui nesta sequência de expansão e retração, uma transformação constante universal, da qual não estamos imunes. Aceitar que algo já atingiu o auge, e viver com graciosidade a sua decadência e renascimento numa nova forma.

Aceita a mudança sem culpa, vivendo a suavidade das ondas de criação universais.

Escolho abraçar a minha essência

Escolho abraçar a minha essência

Tantas vezes não conseguimos ver a estabilidade da vida, por estarmos focados em lutas internas sobre temas tão pouco importantes no nosso desenvolvimento.
Mas sempre que entramos em confronto, entramos num túnel de vento, afunilamos a nossa visão e começamos a lutar contra a massa de ar, perdendo energia e sem sentir nada do que está para lá do túnel…
Muitas vezes é necessário perder, baixar a guarda, não dar força à luta, para começar a sentir o mundo à nossa volta. E baixar a guarda não é sinónimo de desistir, mas sim de transformar a nossa energia face ao problema.
Eu escolho parar de correr contra a corrente que parece levar o meu corpo, para escolher abraçar a minha essência na sua totalidade, todas as minhas conquistas e valores, e abraçado irei fluir na corrente em paz.
Liberto-me da exigência da conquista e aproveito cada passo da minha jornada.
Como a vibração cinco que fratura, quebra, questiona, e rompe, e que neste momento precisa de dar um passo atrás e passar a ser um quatro, dando lugar à estabilidade e passividade, para me dar tempo a observar tudo o que já construí e todos os valores essenciais que me regem na realidade.
Eu, para lá do ritmo imposto

Eu, para lá do ritmo imposto

Tantas vezes vivemos vidas inteiras a assumir decisões que parecem ser nossas, quando na realidade são apenas fruto de ciclos vinculativos. Ciclos tão constantes e tão conhecidos que sem darmos conta deixamos que eles façam parte de nós. Numa atitude de perdoar o mal que me faz todos os dias, pelo facto de conhecer tão bem este meu ambiente prejudicial.

A questão que me coloquei hoje foi, quem sou eu para lá de todos os ciclos que me foram impostos? para lá dos ritmos e tempos, sem as regras sociais, despido de uma conduta viciosa, o que sobra, o que resta para ser agora nutrido?

Primeiro sobrou consciência de um horizonte aberto, vasto e inóspito. Solitário mas sem sentir solidão. Unitário.

E é neste local despido e sem tempo que é possível que cada um de nós sinta o que foi, o que é, e o será, como Um. É quando nos despimos de tudo o que não é nosso que abrimos espaço a olhar o que sobra, a perdoar o que esquecemos ou quisemos ignorar, e a nutrir o que temos de mais puro em nós.

Eu, para lá de tudo o que me foi imposto, escolho perdoar-me. Perdoar-me do estandarte de vitima que sobreviveu ao pior que escolhi hastear tantos anos. Hoje não terei mais essa medalha de lágrimas no peito, perdoo-me para que o exemplo de vitima que fui se transforme em exemplo de expansão que sou.

E perdoar não é esquecer, é compreender e abraçar as decisões passadas neste local interno onde não existe tempo.

Quais são as zonas de conforto que te estão a prejudicar? Quem és para lá de tudo o que te é imposto?

Escolhe observar a tua essência para que a consigas nutrir e potênciar!

 

(desta vez não tenho uma foto de um desenho, por falhas com o meu telefone, mas retomarei em breve!!)