Olhar o princípio e o fim

Olhar o princípio e o fim

Existem partes de nós que não conseguimos olhar e valorizar, não por serem negativas, mas porque são aspectos tão entranhados na nossa vivência que nem perdemos tempo para lhes dar nome, valor ou sentido.

Estamos demasiado perto de nós para ver que de facto existem qualidades, ou ferramentas tão naturais como respirar. Mas ficam desvalorizadas com um simples “faço de forma automática, nem pensei”.

Durante anos neguei o facto de que existe uma herança de memórias e ferramentas, que iam para lá da minha vida presente. Quanto mais aprendo a soltar a minha intuição, mais entendo a sua aplicação no meu trabalho e no meu dia-a-dia. Não procurem fechar as vossas ideias ou intuições em “caixas” de compreensão lógica, deixem que tudo vá fluindo. É uma mensagem de um anjo ou um guia? Se sentes luz, se é um apoio para a tua vida, então segue essa mensagem.

Este desenho que partilho hoje convosco será parte de algo maior. O que será? não sei explicar ainda, um oráculo diferente, Não interessa o formato, tudo irá fluir, tudo irá fazer sentido mais tarde.

Este tempo que dedico para meditar e ouvir o meu interior, é também tempo para olhar todas estas ferramentas, pois reconhecendo-as é possível dar-lhes força! Tornando o nosso dia-a-dia mais próximo daquilo que é a nossa verdadeira vontade e missão.

Estar neste ponto de análise, é olhar o princípio e o final da história, sem estar a viver nenhum. É reconhecer de onde vens, e de que isso se pode transformar para onde vais.

Dar força a estás ferramentas é potenciar aquilo que é mais puro em ti.
Escolho abraçar a minha essência

Escolho abraçar a minha essência

Tantas vezes não conseguimos ver a estabilidade da vida, por estarmos focados em lutas internas sobre temas tão pouco importantes no nosso desenvolvimento.
Mas sempre que entramos em confronto, entramos num túnel de vento, afunilamos a nossa visão e começamos a lutar contra a massa de ar, perdendo energia e sem sentir nada do que está para lá do túnel…
Muitas vezes é necessário perder, baixar a guarda, não dar força à luta, para começar a sentir o mundo à nossa volta. E baixar a guarda não é sinónimo de desistir, mas sim de transformar a nossa energia face ao problema.
Eu escolho parar de correr contra a corrente que parece levar o meu corpo, para escolher abraçar a minha essência na sua totalidade, todas as minhas conquistas e valores, e abraçado irei fluir na corrente em paz.
Liberto-me da exigência da conquista e aproveito cada passo da minha jornada.
Como a vibração cinco que fratura, quebra, questiona, e rompe, e que neste momento precisa de dar um passo atrás e passar a ser um quatro, dando lugar à estabilidade e passividade, para me dar tempo a observar tudo o que já construí e todos os valores essenciais que me regem na realidade.