by Andre Moreira C. | 03.10.21 | Auto Observação
Escrevo num momento em que temos imensos planetas retrógrados, para além do nosso querido mercúrio, e talvez por isso esteja num ponto pessoal de maior questionamento. Estes momentos são bons para refletir o que temos feito, quais têm sido os benefícios das nossas escolhas e em que direção queremos continuar a semear as nossas sementes.
Conforme vou aprendendo mais técnicas e vou ganhando cada vez mais experiência no terreno, vou acreditando cada vez mais numa abertura daquilo a que chamamos o “mundo quotidiano” para o “mundo holístico”. Estas mudanças demoram anos, às vezes décadas ou mesmo séculos, mas senti que deveria escrever o que sinto como forma de afirmar ao universo e a mim mesmo a minha visão e a minha vontade.
Tenho-me cruzado com muitas pessoas no meu caminho que chegam de uma geração anterior, uma geração onde o acesso às ferramentas era limitado, oculto e mesmo codificado. Para os dias de hoje seria impensável queimar apontamentos após uma formação de reiki! Mas é verdade que isto já aconteceu e não foi assim há tantos anos como imaginam. Estavam a ser formadas as pessoas que foram desbravando o caminho para hoje ser possível existirem lojas e espaços de terapias que nascem quase como cogumelos. Houve durante muito tempo uma evolução paralela e repleta de secretismo. Hoje vivemos uma realidade cada vez mais mista, onde até quem nunca teve uma aula sequer de astrologia sabe alguma coisa sobre mercúrio retrógrado, por exemplo, e para mim este caminho mesclado de experiência e modos de ver o mundo será o caminho mais comum em breve.
Qual é o futuro do universo holístico para mim?
Acredito que vamos estar a caminhar para um mundo mais unificado, onde o universo corporativo pode ter espaço para a sensibilidade, onde o quotidiano respeita a energia pessoal e a evolução espiritual que cada um está a fazer. Mas onde poderá isto ser traduzido? Para mim traduz-se em misturar mundos, deixando de fazer sentido dizer que algo é “esotérico” ou “holístico” porque simplesmente fará parte do dia-a-dia. Imagem só diretores de Recursos Humanos a ler mapas astrais para ter equipas que se completam nas suas várias valências!
Esta mudança ainda vai levar o seu tempo, mas vou sentindo cada vez mais esta necessidade de unificação. A título muito pessoal, até vos digo que já tive várias/os chefes a questionarem-me sobre mapas astrais ou outro tipo de informação “esotérica” sobre novas contratações. Poderá ter sido a título de curiosidade ou simplesmente “por piada”, mas o que é certo é que estes são temas cada vez mais comuns na nossa linguagem.
Somos Um. Onde quer que estejamos
Outro tema que temos vindo a partilhar todos, com especial reforço (forçado) durante o ano de 2020 é o tema das nossas ligação não-físicas. Fomos forçados por motivos pandémicos a ficar em casa, ao mesmo tempo que as plataformas digitais e redes sociais estão no auge da sua utilização. Isto vem dar oportunidade a que se criem ligações para lá das fronteiras habituais, entendendo que a nossa “tribo” não vive toda connosco, no nosso bairro, mas passou a viver ao redor do globo. As nossas comunicações vivem momentos estranhos com inovações mas também muito controlo por parte dos prestadores do serviço, e isto surgem para reafirmar que há trabalhos globais que podem acontecer de forma síncrona, mesmo que oceanos e continentes entre todos nós.
Em resumo, eu penso que a integração será mais uníssona e global. Os processos vão estar todos eles mais às claras e será tudo mais falado e exposto. Da minha parte eu sei que vou relacionar cada vez mais as minhas ferramentas de forma a proporcionar uma orientação mais mista e mais polivalente, em consonância com aquilo que cada um precisa.
Até lá, permite-te quebrar as barreiras e os preconceitos. Sai dos armários onde estejas escondida/o. E sorri à nova realidade 🙂
by Andre Moreira C. | 12.11.20 | Celebrações, Meditação
Este dia começou a ser celebrado por mim de forma extremamente casual, quase por piada, porque pessoalmente identifiquei-me com toda a celebração e rituais associados. Engraçado como uma meditação/celebração tão simples passou a ser uma referência para mim, assim como a imagem do Atlas. Há pessoas muito queridas que continuam até hoje a perguntar-me como vou fazer este ano. Fico sempre de coração cheio!
Este ano não poderia ser mais apropriado celebrar o Diwali, após tantas mudanças profundas na nossa vida, assim como termos todos sido forçados a olhar para dentro em isolamento. Esta festividade de iluminação de tudo o que é cego e sedento de incompreensão chega num momento crucial, após termos todos enfrentado tantos medos e inseguranças (alguns de nós ainda a viver isso mesmo).
Este ano será celebrado a dia 14 de Novembro e como já a habitual tenho uma meditação que será feita à distância, sem hora marcada, para que consigas aproveitar ao máximo esta energia de profunda clareza e leveza sobre as situações que são mais pesadas de levar neste momento.
O que é necessário?
- Enviar um e-mail para andre@atlasdoser.com para receberes toda a informação assim como o ficheiro da meditação.
- Um ambiente calmo e seguro onde te sintas bem.
- Embeleza o teu ambiente com algum adorno especial, algo simples que transmita o cuidado e carinho para com este momento.
- Acende uma (ou mais) velas. Não é importante o número mas sim a simbologia de que este é o dia de iluminar a sombra e a incompreensão. (vamos meditar por isso tem cuidado para garantir que a vela está longe de objetos inflamáveis)
- Permite que a energia flua livremente e aproveita de forma recetiva!
História do Diwali
Existem muitas histórias sobre a vitória do bem contra o mal, mas existem detalhes que fazem com que o Diwali na Índia tenha um cariz especial. O Diwali é também chamado o Festival das luzes, por estar associado à luz do conhecimento, da sabedoria e da consciência universal, que consegue iluminar qualquer sombra que tente travar o teu caminho.
Na tradição hindu, este é o dia festivo que conta a história do dia em que Sir Krishna (Deus primordial, transcendental, detentor da verdade absoluta) mata Narakasura (figura histórica que se tornou cega por conquista e poder sobre a terra e as pessoas). Eu não sou hindu, por esse motivo esta inspiradora história serviu apenas de ponto de partida, para que eu tenha adaptado este dia ao nossos dias e ao nosso momento atual.
Enfrenta a sombra com a certeza de que a luz está e estará sempre contigo! Não só hoje mas todos os dias.
by Andre Moreira C. | 05.11.20 | Auto Observação
Este tem sido um ano peculiar, quando muitos de nós em 2019 estivemos a tentar prever o que estaria para começar, era impossível prever com exatidão o estado em que o mundo mergulhou. Uma coisa foi comum, as nossas intuições apontaram sempre para um ano de grande viragem.
Em profunda conexão com os meus guias houve algumas mensagens que me foram sendo deixadas, não como previsões para 2021 mas quase como palavras de reforço para quem está a caminhar firme neste ano de 2020.
Fomos convidados a abraçar a nossa própria companhia, com quarentenas mais ou menos forçadas, estivemos mais do que nunca a olhar para a nossa energia pessoal. Para muitos isto significou um maior autoconhecimento, para outros um mergulho no desconhecido. Porquê passar por isto? Porque 2021 precisará de acção diferenciada, o “fazer diferente” que o mundo precisa, que só poderia ser atingido depois de um reconhecer interno das nossas reais competências e conhecimentos. Veremos uma maior vontade de conhecer e explorar os limites e possibilidades da nossa energia, que depois de reconhecida, terá ainda mais importância no dia a dia. Com este reconhecimento vem também responsabilidade, pois um maior autoconhecimento vai trazer de arrasto uma maior aplicabilidade real do nosso fluxo. Traduzido por miúdos, 2021 vai ser um ano de união entre o profano e o sagrado, quebrando as barreiras e caixas onde os temos segmentado.
Afastamento vs globalização. Um grande tema já há algum tempo mas que voltará a ter mais impacto em 2021. Ficámos todos mais longe fisicamente mas a comprovar que o mundo continua a girar e mesmo fechados em casa compreendemos que continuamos a ter um papel activo no mundo. Este pensamento será extremamente importante para o próximo ano pois só depois desta experiência será possível falar de um verdadeiro papel activo no mundo mesmo que estejamos longe fisicamente. Não vale de nada manter a lógica de que se está longe dos olhos estará longe do coração. Isto trará mais acção comunitárias e globais, quebrará barreiras linguísticas e aproximará pessoas além fronteiras. Poderemos assistir a uma descentralização das grandes “fontes” de conhecimento espiritual, virando a nossa atenção para o crescimento conjunto e a aprendizagem comunitária. Mais do que nunca vamos ser chamamos a agir e a sermos mestres e guias de nós mesmos.
A privação do toque e a sua reintegração. Com um ano quase sem contactos físicos com pessoas que nos são queridas, será possível regressar lentamente ao contacto, ao abraço, ao toque e com este regresso teremos uma consciência gigante sobre a sua importância. Vai haver uma maior integração do impacto energético do toque e da sua importância. Pensei nisto como uma espécie de detox, todos já sabemos que sem colocar açúcar no café durante um tempo passa a ser possível sentir de forma mais intensa quando voltamos a usar. Será idêntico, o toque será mais intenso, a energia e a vontade será mais genuína e forte. Fazendo o exercício de descoberta energética pessoal que falava no início desta publicação, será ainda mais forte a integração da importância da passagem energética com o regresso ao toque.
O mundo vai continuar a mudar, esperamos mudanças políticas e económicas duras e é importante reforçar que existem saídas e alternativas. Tudo o que está a cair agora é por falta de solidez e alinhamento com o está para vir. Permitam que este trabalho energético reforce a vontade de mudar e a força para fazer do mundo um lugar melhor.
by Andre Moreira C. | 23.06.20 | Meditação, Terapias holísticas
A jornada de descoberta pessoal e aprendizagem tem sido intensa e emocionante! Nos últimos tempos tenho sentido uma forte força que me leva a dar vida a Portais de Alma. É nesse sentido que escrevo hoje para ti.
Já estou muito habituado a ver, descrever e até pintar alguns símbolos de energia angélica durante meditações e consultas individuais, mas com o continuar do meu trabalho houve cada vez mais a necessidade de passar para a matéria alguns destes símbolos.
No princípio tudo estava um pouco confuso, entre aquilo que eram imagens e símbolos gerais, para utilizar por exemplo no baralho que estou a criar ou mesmo noutros desenhos. Estes signos em particular eram diferentes, mais pessoais e até íntimos. Cada um destes portais é sentido e desenhado para cada pessoa e para cada propósito actual, eles nunca devem ser transmitidos a terceiros.
No plano físico, a materialização destes canais de energia reforçam o trabalho que já fazes em meditação de forma “menos física”. São folhas carregadas de intenção e força, não só pessoal como dos teus guias, como se fosse uma âncora para a nossa transformação e abertura. A linguagem é simples, formas e cores simples e directas, pois nestes Portais não há muito espaço para o embelezamento e floreado, eles são ferramentas e não quadros para ter no quarto.
Cada meditação é indicada durante a leitura pois diferentes propósitos implicam diferentes formas de trabalhar energia. Durante a minha leitura e acesso à energia do Portal, chegam todas as diretrizes para que consigas, de forma autónoma, utilizar o teu Portal. Cada Portal tem por este motivo uma pequena carta, um texto que fala um pouco daquilo que me foi passado e todas as indicações para que mesmo sozinho/a estejas a realizar tudo em segurança.
Se sentires que esta pode ser uma ferramenta para o teu processo de meditação, entra em contacto e conta um pouco daquilo que está a ser o teu processo neste momento.
Nunca te esqueças que os signos mais simples, escondem as maiores chaves pessoais.
39.399872-8.224454
by Andre Moreira C. | 13.05.20 | Auto Observação, Celebrações
Hoje é comemorado o dia do duende, para quem me conhece bem, sabe que não ligo muito a este tipo de dias. A vida deve ser celebrada a qualquer momento e não com datas fixas de calendário. Ainda que não siga estas datas, achei uma boa desculpa para falar nestes belos seres encantados.
Os duendes existem nas brisas e suspiros da natureza.
Quando fechas os olhos e continuas a sentir o brilho de cada flor.
Penso em fadas e duendes desde muito novo, de quando o tempo parava porque ficava a observar as árvores ou as plantas. Há um brilho e uma brisa sempre presente nestas memórias. Por vezes a idade adulta vai fazendo com que esta subtileza se vá perdendo com o tempo.
Em pequeno lembro-me de observar com especial atenção algumas flores, traziam com elas uma sensação de casa e de conforto para outros seres. Hoje, já com uma consciência diferente sobre o tema, acredito nestes seres como extensões da energia e vibração das plantas e da natureza em geral. Se uma planta ou uma rocha tem determinado papel a desempenhar, haverá por perto presenças subtis a acompanhar! Como os pequenos ajudantes da Mãe Natureza.
Os duendes só se deixam observar a quem permite tempo e espaço à observação atenta da natureza. Tornando-se mensageiros de cooperação e fluidez, pois tudo no universo tem um fluxo e uma correspondência. Mesmo que não vejas é possível sentir a sua presença.
Abstrai-te do tempo e das obrigações. Observa uma flor ou uma árvore. Observa até que consigas sentir que estão a começar a conversar uma mesma língua. Permite que ela se mostre para lá do corpo físico que aparenta ter… Serás capaz de ver todos os seres que a habitam.
Admito que para mim nem sempre é fácil distinguir os elementais das plantas dos outros seres que habitam por perto e a ajudam. Os elementais são vibrações mais fixas face à espécie em questão, não só são expressão de uma planta mas por vezes de conjuntos. Já os duendes e fadas são seres mais pontuais, com uma personalidade e consciência mais individual e por isso estão presentes em locais e plantas específicos. Por vezes nem sempre é fácil chegar ao ponto de distinção destas várias formas diferentes de existir, mas com um contacto frequente vai sendo mais simples.
E tu, como observas estes seres mágicos?!