svadhisthana – o motor central

svadhisthana – o motor central

Como já devem ter dado conta, dediquei algum tempo a entender melhor os meus próprios chakras, como é que cada um destes pontos se conecta ao corpo e como reagem. O nosso segundo chakra, Svadhisthana, situa-se na zona pélvica, zona onde temos uma série de orgãos importantes na regulação de uma série de sistemas vitais no nosso corpo.

Esta posição estratégica faz com que o Svadhisthana tenha muitos Nadis importantes a cruzar esta zona de acção directa no nosso dia-a-dia prático. Chakra de reacção rápida, principalmente porque está ligado ao nosso Psoas, entre outros músculos, que para quem não o conhece, é o primeiro músculo a contrair em caso de alerta, stress, medo ou ameaça. Ainda mal vemos o perigo ao fundo já este músculo está a reagir, e o mesmo acontece energeticamente, como uma grande flor dinâmica que abre ou fecha com grande facilidade, conforme o meio ambiente.

Quando estamos alinhados e o fluxo neste chakra corre suavemente ele avisa o nosso corpo fisico de todos os perigos, garante-nos foco no nosso movimento, firmeza nas respostas, rapidez no gatilho! e sempre que o bloqueamos por algum momento, travamos também a nossa capacidade de decidir, responder, deixamos de sentir os sinais do corpo, como se o corpo estivesse a falar connosco, mas o nosso coração e a nossa mente não o ouvem.

É importante fazer exercício fisico e desenvolver uma maior consciência do nosso corpo e do centro de gravidade, pois sempre que trabalhamos em desiquilibrio, ganhamos uma compreensão melhor do nosso centro de gravidade e activamos nadis ao longo do corpo, nadis ligados aos terminais nervosos (mãos, pés principalmente), toda esta informação viaja entre o segundo e o terceiro chakras, sendo que é o segundo que dá o alerta depois em caso de “perigo”, e o terceiro responderá de forma mais consciência, sentindo!

A normatividade dos nossos medos

A normatividade dos nossos medos

Sou um ser humano “normal“, real e igual a todos vocês. Mas o nosso maior vínculo social, e praticamente global, é garantir que mostramos toda a nossa força e segurança aos outros! Temos sempre que ser fortes, aconteça o que acontecer.

Anos de conquistas, guerras e lutas, deixaram no nosso DNA um vínculo forte com a necessidade de estar sempre bem, sempre em controlo e sempre no poder. E no que resulta todo este processo?

Todos nós temos problemas e situações que nos bloqueiam. Tu que estás a ler, qual foi a última coisa que realmente mexeu contigo? E partilhas de forma pública quando acontece?

Tantas vezes este medo é algo pequeno é comum a tanta gente, mas acaba por ser alimentado na solidão e no silêncio, ganhando tamanho e afastando-nos do resto das pessoas, aumentando a distância entre o plano fisico e o nosso medo, fazendo-o crescer! É um ciclo que começa simples (como uma simples preocupação) e acaba por ser uma grande amarra na nossa vida.

Quando partilhamos acabamos por trazer à luz estas questões até aqui deixadas na sombra. Ganham corpo e muitas vezes descobrimos que são bem mais pequenas que aparentavam.

As técnicas e formas como cada um expressa o que tem dentro são muitas, e muito pessoais. Temos que garantir espaço e tempo para experimentar e avaliar como é mais confortável. Só assim conseguimos olhar para elas de uma forma diferente, iniciando o processo de dissolução destes aspectos que estão na nossa sombra.

Tantas vezes um abraço sentido vale mais que mil palavras.

Tantas vezes um olhar emocionado desbloqueia um mar de sentimentos.

Permite-te viver os teus medos e trabalha com eles de forma consciente! Eles são parte de ti, como são parte de todos nos.