by Andre Moreira C. | 26.10.18 | Auto Observação, Celebrações, Meditação
Diwali, o festival das luzes na Índia. Não é necessário saber todo o histórico hindu sobre o festival para entender este dia tão especial. Uma vez por ano as pessoas juntam-se para vestir as melhores roupas, iluminar as suas casas, acender pequenas lamparinas e lançar foguetes, e tudo pela eterna gratidão à luz primordial. A Luz que vence qualquer escuridão que nos assombre.
Este festival celebra, entre outras histórias, a destruição de Narakasura por Sri Krishna, o que converte o Diwali num evento religioso que simboliza a destruição das forças do mal. Sem entrar em todo o contexto teológico para este dia e estas divindades. A mensagem é tão bela como: a fé que o bem sempre prevalece. O conhecimento, a iluminação, e a fé são uma benção que destrói qualquer mal, a consciência sobre a ignorância.
Neste ano de 2018, o Diwali será celebrado dia 7 de Novembro, e é com o tema da iluminação pessoal que te lanço este convite!
Iremos partilhar neste dia a benção do conhecimento, da evolução e da iluminação das nossas sombras.
À distância, cada um poderá fazer parte desta grande meditação.
Sem qualquer custo, envia um email para andre@atlasdoser.com para te inscreveres e receberes todas as informações sobre este evento especial.
Juntos fazemos cada luz brilhar mais forte.
by Andre Moreira C. | 25.10.18 | Sincronário Maia
Neste dia 26 de Outubro de 2018 estaremos a reiniciar um novo ciclo cósmico, de acordo com o Sincronário Maia. Esta ferramenta é composta por ciclos de 260 dias, e neste dia 26 viveremos o Kin 1, Dragão Magnético Vermelho, o primeiro de um novo ciclo de 260 dias. No passado dia 8 de Fevereiro 2018 começámos este último ciclo que se fechou, e por isso passámos por todos os estágios vibracionais possíveis, caberá agora a cada um de nós analisar e repensar todo o percurso.
Mas afinal o que são estes 260 dias? Vivemos as nossas vidas ligados a uma grande malha energética, e as trocas entre nós e o nosso meio ambiente são constantes. Cada Kin (Selo ou vibração do dia) é uma mistura de duas fontes primordiais, a emergia solar e a força lunar. Temos 20 vibrações diferentes provenientes do sol, que são como diferentes estágios possíveis de sentir esta energia singular. Por sua vez existem 13 estágios de vibração lunar, que vão misturar e refinar e energia emitida pelo sol. Esta mistura vai criar 260 tipos possíveis de vibração para cada dia, como uma jornada ou ciclo natural, uma vibração que estará presente em ti, em mim, no meio ambiente, e cabe a cada um de nós aproveitar cada fluxo ou nadar contra corrente.
Na minha visão e experiência pessoal, a cada nascer do sol e a cada fase lunar vivenciamos a luz, a cor, e a força gravitacional de forma distinta, e por mais poético e até abstracto que seja falar de Selos ou Kins, eles estão a ilustrar processos naturais que vão acontecendo à nossa volta. Nascer, crescer, aprender, ensinar, parar, organizar, persistir, libertar, morrer, elevar. Como um tsunami incontrolável, estas ondas percorrem todos os corpos, quanto mais lutares contra elas, mais resistência encontrarás, mas se conscientemente começares a nadar no sentido em que te estão a levar poderás chegar mais longe do que aquilo que imaginas.
Este recomeço não é um ciclo fechado do qual nunca saímos, nem um “voltar à estaca zero”, ele representa um ciclo de estágios evolutivos de consciência. Neste próximo ciclo poderás até repetir os mesmos desafios do passado, mas nenhum deles será vivido da mesma forma. Como alguém que começa a conduzir numa localidade pela primeira vez, inicialmente tudo mete medo, temos os alertas todos ligados, cada coisa nova na estrada é sinónimo de travar a fundo, nas vezes seguintes que passarmos na mesma zona começa a ser mais fácil, andamos sem medos, mais conscientes do caminho, abrimos as janelas, ligamos o rádio e aproveitamos a viagem!
Poderás não seguir a fundo o sincronário, podes nem entender nada sobre cada Kin, mas se fechares os olhos e garantires espaço e tempo para escutar o momento presente, o teu interior, e de que forma ele está a reagir hoje com o meio ambiente e as pessoas, sentirás as diferenças. Reserva tempo para analisar este último ciclo e começar o próximo.
Um feliz reinicio cósmico a todos!
Sintam esta viagem única ao vosso ritmo.
by Andre Moreira C. | 19.03.18 | Auto Observação
Tantas vezes pensamos que o trabalho de ganho de consciência é algo que se faz com meditação regular, com profundas análises pessoais, com apoio de terapeutas e psicoterapeutas, mas a regra clássica de que “as respostas estão sempre dentro de nós” continua válida nesta situação.
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Todas as outras rotinas de meditação e terapia são válidas, atenção, mas de que servem estes momentos de auto-análise se não se transformarem em ferramentas para o dia-a-dia? Esta é a chave, não devemos criar o espaço de meditação como um espaço estanque e totalmente paralelo ao meu dia ou à minha rotina. Ele deverá ser sempre um espaço que transcende os seus 15min de meditação profunda, e deve perdurar ao longo de todo o nosso dia.
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Quanto mais atentos estamos aos sinais que o nosso próprio corpo nos dá, entendemos com maior profundidade as nossas questões internas, durante o dia e nas actividades mais banais.
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Por exemplo, há dias tive uma grande prova disto mesmo, numa simples formação de excel! Nunca iria associar que uma folha de cálculo, com linhas e colunas fosse despertar em mim algo mais profundo a trabalhar. A verdade é que quando começámos a falar sobre ocultar e folhas e formulas, de forma a não serem alteradas, o meu motor de alerta disparou!
Parei, respirei fundo e tentei entender melhor o que se passava dentro de mim, e de facto existia um padrão de necessidade, quase compulsiva, de ter o plano todo visível, tudo controlado, de baixo do meu nariz, sem margem para falhas ou esquecimentos! Este tema do controlo de cada situação, associado à falta de firmeza e afirmação, é algo que tenho trabalhado ao longo dos últimos tempos, e quando estamos atentos damos conta que de facto são padrões que atingem de forma geral, todas as nossas áreas de vida.
Neste caso a lição a tirar é que até numa tarefa que parece muito pouco espiritual, há uma ligação profunda com o nosso ser, pois mesmo que insconsciente, estamos sempre ligado a tudo o que temos de melhor e pior dentro de nós.
Agora irei continuar este trabalho interno, de controlar cada vez menos, e lidar de forma positiva com o facto de que a minha natureza é mesmo procurar essa certeza cientifica e objectiva, quando muitas vezes é necessário acreditar em coisas que estão para lá daquilo que os nossos olhos conseguem alcançar.
Garante tempo na tua agenda para estares atento a todas as tuas questões internas. Só quando aceitamos o nosso lado sombra, aprendemos a trabalhar com ele todos os dias, sem o alimentar ou ignorar.
by Andre Moreira C. | 10.01.18 | Auto Observação
Venho-vos contar um pouco daquilo que é a minha experiência com o chakra Raiz ou Muladhara. Este é mais do que um simples ponto de controlo da nossa força activa, coragem ou impulso.
Muladhara é um ponto de cruzamento de vários meridianos que ascendem dos pontos de estimulo nervoso presentes na planta do pé. Estes
meridianos são os primeiros pontos de contacto da energia da
mãe terra e o nosso corpo físico, e são eles que transportam a energia até aos primeiro “pequenos crusamentos” de meridianos situados nos joelhos e depois junto às virilhas.
O que quer isto dizer? Quer dizer que neste pontos em que os Nadis se cruzam, existe uma maior facilidade de
potênciar ou
bloquear o fluxo geral deles.
Depois destes primeiros cruzamentos, chegamos então ao grande ponto, o Chakra Raiz que se situa na zona pélvica, e que pode surgir com várias tonalidades e formas, centra-te e entende como é que se encontra o teu! Neste ponto estão concentrados uma série de Nadis carregados da energia vital da terra e informação importante do nosso meio envolvente.
Trabalhando este centro trabalhamos a nossa estabilidade e segurança pessoal. A capacidade de sermos firmes enquanto nos movemos face as adversidades. É o equilibrio dinâmico e poder de reação/previsão dos acontecimentos. Ele está conectado à base do crâneo, movendo o nosso foco e atenção (olhar e 3º olho) em uníssono com aquilo que os receptores base, na planta dos pés, nos indicam.
Quando conscientes deste fluxo, podemos expandir a nossa sensibilidade do mundo, observando através dos sentidos.
by Andre Moreira C. | 17.08.17 | Auto Observação
A Mãe Natureza nem sempre facilita a que o corpo e a mente relaxem e eu, tal como muitas outras pessoas, tenho as minhas “muletas” de meditação, sejam elas música, um incenso especial, um local em particular. O complicado é sempre atingir o mesmo estado em qualquer local ou em qualquer condição climatérica.
“É fácil ser monge no templo, desafiante é ser monge fora dele.”
Sem pânicos nem exigências maiores, é bom analisar qual é de facto o aspecto que nos está a incomodar, que sentimentos surgem com ele?
No meu caso, em dias em que a natureza me agita mais, entro em contacto com os meus receios de não conseguir atingir o patamar de calma e conexão que ambiciono. Esse é o momento em que enfrento os porquês desta insatisfação, que é um ciclo recorrente de exigência pessoal (a energia mental demasiado activa) que vai bloqueando o meu fluir natural no dia-a-dia.
O mais interessante é que sempre que me predisponho a olhar os meus medos, o universo envia-me confirmações de que tudo acontece no tempo correcto, basta fluir com ele. Rapidamente recebo mensagens mesmo fora do estado de meditação, e é tão incrível e gratificante ter a dádiva de receber respostas ainda antes de as colocar!
Não é pelo facto de ser facilitador de uma terapia que sou superior ou imune a dúvidas internas. Somos todos seres humanos, sensíveis a mudanças à nossa volta, e por isso é vital para mim fazer este trabalho interno diário e constante.
Em vez de alimentar processos de auto-critica severa, optem por enfrentar esses processos, descubram que valências e valores estão mais esquecidos. Como posso potênciar o melhor que há em mim? E o mundo à nossa volta começa a mudar quando começamos a mudar a nossa própria intensão diária e consciente.
Qual é o teu foco neste momento? Num bloqueio ou numa solução?
Sejamos todos como o homem do vento, que vive a fluir entre o rasto do passado e sensação de dedilhar o futuro. Vivamos em conformidade com o que nos vai acontecendo, deixar fluir não é sinónimo de ficar quieto, mas de realmente aprender a surfar a onda da vida.
Torna-te a mudança que queres ver no mundo. Entende como és guru de ti mesmo nesta jornada única.