As memórias de vidas passadas

As memórias de vidas passadas

A primeira vez que estive em contacto com informação sobre vidas passadas aconteceu há muitos anos, não consigo indicar uma data certa, mas é um daqueles temas que mesmo que não te envolvas muito no “universo espiritual” acabas sempre por conhecer e falar sobre ele. Nesse primeiro contacto houve muita coisa que me fez sentido conhecer visto ser um tema que nos vai afectando o dia-a-dia, através de emoções que não se explicam desta vida, memórias de antepassados, ou até aquele momento em que “reconhecemos” quem nunca “conhecemos“.

Apesar de ao longo de vários anos ter encontrado autores que realmente têm bastante valor quando dissertam sobre esta temática, houve sempre algo em mim que me levava a ir mais longe. Houve sempre algumas memórias ou visões que não me pareciam ser apenas por experiências passadas, como por exemplo existirem várias memórias de vidas demasiado próximas temporalmente, coexistindo ao mesmo tempo.

Através de algumas investigações sobre teorias que viabilizam a possibilidade de outras dimensões, não visíveis a olho nu, ou mesmo a hipótese de existirem universos totalmente paralelos, e estas “portas” que fui abrindo podem levar a uma reconstrução daquilo a que chamamos de “vidas passadas“, podendo ser efectivamente uma vivência paralela e não passada.

Imagina uma célula do teu corpo, com todas as suas funções e composição, agora entra dentro célula observando o seu núcleo e a sua estrutura, quanto mais profundamente observamos, mais entendemos que o factor tempo vai se tornando cada vez mais abstracto. Mergulhamos nessa abstracção imaginando que cada molécula ou partícula subatómica pode através de leis quânticas, estar em mais que um posicionamento no mesmo instante temporal, ultrapassando as ideias mais comuns sobre a deslocação a interacção dos elementos. Neste ponto podemos então imaginar que a mesma partícula pode transportar informação energética entre pontos completamente distintos, e que hoje, sentado no sofá, posso estar a partilhar informação energética contigo que estás desse lado a ler. Aumentemos ainda mais o grau de abstracção, rasgando as leis do tempo, esta partícula poderá estar presente em mim assim como numa pessoa que se encontra a lutar uma grande guerra no passado. É lógico que tudo isto são situações hipotéticas e que não há, nem pretendo ter neste momento, provas científicas sobre esta teoria, contudo acredito que este tipo de trocas energéticas e/ou quânticas faz baralhar a expressão tal como tem sido utilizada de “vidas passadas”.

A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou abaixo da escala atómica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos casos.

Segundo a minha observação empírica, estas trocas energéticas existem à nossa volta, e as memórias que podemos estar a aceder em sonhos, meditações ou terapias podem vir da nossa consciência colectiva e não de uma experiência realmente pessoal e passada. Contudo não pretendo retirar-lhes o seu valor, acredito que sempre que acedemos a estas memórias estamos a aceder a chaves que nos levam a entender melhor o nosso actual estado emocional, energético ou psicológico, apenas não nos pertencem a nós exclusivamente mas sim à consciência colectiva global.

Tocando também noutra teoria conhecida, de que a Terra foi orquestrada para ser uma biblioteca cósmica viva, uma das 12 bibliotecas cósmicas (livro Terra – Chaves pleidianas para a biblioteca viva, por Barbara Marciniak, 1997), podemos intuir que todas as nossas vivências fazem ou vão fazer parte de um grande compêndio de conhecimento, e que a cada vida que vivemos estamos a acrescentar estrutura e complexidade a esta biblioteca. Nesse sentido, as memórias/informações passadas que nos são reveladas podem ser “capítulos anteriores” desta grande biblioteca, e que por isso cabe a nós fazer algo diferente ou melhor face a essa memória/informação.

Este é um pequeno resumo daquilo que eu, a título individual, tenho de facto intuído, não retirando o valor de todas as mensagens que já recebi, entendo hoje que muitas podem ser de facto visões que me são encaminhadas para ajudar na compreensão do que estou a viver no momento presente. Estas teorias também abrem portas à existência de partilha destas memórias entre todos nós, por exemplo em terapia, quando o terapeuta acede a informação da pessoa que está presente em consulta.

Sente-te livre de divagar um pouco mais neste tema, acrescentar-lhe pontos, ou refutar o que está aqui escrito!

Vivemos para complementar a realidade uns dos outros.

Solstício – dia 21 junho 2017

Solstício – dia 21 junho 2017

Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, “o Sol que não se mexe”) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador.

Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia

Em várias culturas no nosso planeta esta data era celebrada para comemorar a chegada do verão, do Sol Vencedor, altura de mudança de colheitas, começamos a preparar as nossas reservas para o inverno, aceitando e recolhendo todos os frutos do nosso trabalho. Celebrado com vários rituais conforme as suas crenças.

Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios marcam o único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente

Criem o vosso próprio ritual de conexão com a terra agradecendo a colheita da primavera, semeando novos sentimentos e pensando no que realmente precisamos manter para enfrentar o inverno.