Previsões para 2022

Previsões para 2022

Pensamento, previsões e orientações globais para o ano de 2022, através do tarot!

2021 foi dos anos mais imprevisíveis de sempre. Todos nós de uma forma ou outra estávamos a prever uma mudança drástica mas nunca se entendeu a real dimensão até o verniz começar a estalar. Mas houve muita aprendizagem e muita mudança interna que será extremamente útil agora no novo ciclo que acabou de iniciar.

Energia geral do ano de 2022!

Numa leitura geral, o ano de 2022 será passado em fluxos. Subidas e descidas de fé, ponderação e ação. Houve muita estrutura que abanou durante o ano passado e por isso estamos cheios de vontade de fazer diferente, mas estará na hora? Não será o momento ideal de profundo crescimento mas será ideal para experimentar, tentar, mandar fora e tentar de novo. Este ano vai pedir muita resiliência e fé. Vamos todos tentar controlar e criar soluções mas vamos aprender que o importante vai ser sabermos viver ao sabor dos sinais à nossa volta.

Leituras detalhadas

Janeiro’22O Julgamento – Prontos para despertar o nosso “eu” fechado na gaveta? Como qualquer bom começo de ciclo, começamos cheios de vontade de resgatar partes esquecidas de nós, renascermos de certa forma. Será um bom mês para sermos expansivos e criativos. É um bom mês para enraizarmos o conceito daquilo que somos e queremos ser, pois há forte potencial para a valorização de ferramentas e aspetos que julgámos adormecidos ou até mortos.

Fevereiro’22O Sol – Depois de retirar todas as ferramentas e valores para fora da gaveta vem o sol dizer “agora aceita tudo isto, tudo isto és tu”. Será um mês de expansão, sobretudo interior, validação interna e ganho de confiança. Pode não ser ainda o momento da expansão derradeira pois este ainda é um “casamento interno”, uma plena aceitação das várias partes de ti, mas é o passo necessário para avançar em fé.

Março’22A Papisa – A energia de Março vai recolher o bom arranque do início do mês, fomos com demasiada cede ao pote? Talvez. Vamos estar com maior vontade para estudar, repensar, escutar, de forma a acalmar a energia criativa mais “cega” tornando o movimento mais estudado e pensado. No fundo será um bom mês para ajustar agulhas internas e aprender.

Abril’22 O Diabo – Depois do estudo e do aprofundamento chega a concretização, a iluminação verdadeira das sombras. Se o trabalho de casa dos meses anteriores estiver bem realizado, vamos chegar a Abril com mais certezas e mais clareza sobre os ciclos negativos e vícios que andamos a alimentar. Achámos todos que estávamos a ser pessoas novas em Janeiro, mas aqui entendemos que podemos afinar estar a alimentar o mesmo ciclo mas com novos nomes. Mas não se alarmem, será o momento ideal para recolher e transformar estas amarras emocionais e física.

Maio’22 Os Enamorados – Já iluminaste os teus medos por isso agora é possível fazer escolhas diferenciadas! Aproveita ao máximo este mês, mesmo que as escolhas garantam um frio na barriga. Normalmente com os Enamorados existe uma pressão no ar para escolhermos, uma pressão criada pela nossa própria exigência, muitas vezes, mas será importante saber dizer que não aos ciclos negativos do passado.

Junho’22 A Estrela – Finalmente, após as primeiras cambalhotas do ano, vamos começar de novo mas com mais fé? Pois é, depois de acharmos que precisávamos de um plano e uma aprendizagem profunda da nossa Papisa, muda o vento e chegamos à conclusão que quem não arrisca não petisca. Vamos arriscar com fé? Este será um mês de fechar o olhos e seguir a nossa intuição, mesmo que não tenhamos factos para comprovar as nossas decisões.

Julho’22A Morte – E depois do salto de fé, o que acontece? Libertamos os preconceitos que tínhamos no início do ano, mesmo que achássemos que eles não estavam lá. Julho será bom para fazer uma limpeza profunda ao nosso sistema de crenças. É natural querermos nesta altura retirar pessoas ou situações da nossa vida, visto que precisamos alinhar os nossos dias com o novo sistema de crenças que se vai mostrando válido internamente.

Agosto’22 O Imperador – Com a mente a funcionar de forma diferente será possível arregaçar as mangas. Agosto pode ser um mês de trabalho mais do que do habitual descanso. Mesmo que se tirem férias, há uma energia de controlar os planos, enraizar bem energias, colocar coisas em prática e sobretudo sentir que temos poder sobre a nossa vida.

Setembro’22 A Torre – Setembro poderá ser dos meses mais duros do ano, antecedendo uma ótima fase, este pode ser o derradeiro teste antes do final do ano. Tudo o que tentámos controlar ou gerir pode ruir por falta de sustentação. Caso tenhas o trabalho interior bem realizado este pode ser um mês mais suave, mas não deixa de ser um mês de um forte abanão do que achámos que seria certo e estanque.

Outubro22O Mago – Depois do abalo sobrará o essencial. Tudo o que não foi remexido, demolido e abanado ao longo do ano, vai ser tudo aquilo onde te podes agarrar para “recomeçar o ano”. Vamos lá criar! Sinto que no último trimestre do ano vamos finalmente conseguir estar mais perto dos objetivos do início do ano. Sem

Novembro’22A Força – Este mês estaremos impulsionados pelo mês anterior vamos querer mais! Mais voz activa, mais vida, mais prazer, mais conquistas. Cuidado só para querermos ter mais voz que o vizinho do lado, pode gerar confusão. Aproveitem este mês para expandir a vossa energia e direcionar para onde realmente é necessário.

Dezembro’22A Temperança – terminamos um ano de montanha russa com chave de ouro. A temperança vem unir as peças do ano. Unir o que foi bom, o que aprendido, o que foi negativo e aquilo que reconhecemos que necessita mais atenção. Um mês de equilíbrio destas experiências todas. Sinto como se fosse necessário este balanço final para realmente entender todo o ano. Aproveita para mudar e ajustar hábitos e prioridades, face a tudo o que aprendeste.

Para terminar, espero que sigas o teu coração, que tomes as decisões mais acertadas, mesmo que se mostrem erradas no futuro. Não tenhas medo de arriscar um bocadinho mais, sem medo de querer o melhor para ti mesmo que não seja o melhor aos olhos dos outros!

Um ótimo ano!

Padrões e sinais do universo

Padrões e sinais do universo

Este é um artigo muito pessoal, pois acredito que uma experiência pessoal pode ser tida como um bom exemplo para a comunidade em geral. Cada um de vocês transformará estas breves palavras para as vossas vivências únicas.

Em consulta é muito muito eu dizer que as pessoas precisam de se afastarem dos bloqueios para entenderem o padrão que ali está representado, mas isso nem sempre é um processo simples, as emoções e reações espontâneas normalmente ganham terreno nestes momentos. Comigo não é diferente, nem sempre é simples afastar-me para analisar.

Nos últimos tempos tenho sentido um forte bloqueio com determinadas pessoas no meu círculo profissional, sendo que de forma reativa eu estava a assumir “cansaço” da rotina, maior pressão global pelo momento de pandemia que estamos a viver, mas sem olhar para o verdadeiro bloqueios em questão. Tentando apenas “procurar culpados”. Passado algum tempo aconteceu-me algo semelhante mas fora do contexto laboral, foi o gatilho que me faltava para eu entender que aquilo não era mais um sinal de cansaço mas si uma questão de padrão.

Após uma reflexão mais profunda entendi que o que eu estava a repudiar eram todas as posturas de desespero cego, de pressão e pressa desmedida e sem olhar para a realidade dos factos. Aquele tipo de pessoa que diz “que é para ontem!”, “mas isso tem que ser já!”, “não consegue mesmo fazer já isso?”. Esta postura é extremamente desrespeitosa para com o próximo pois imprimir uma pressão e uma prioridade que só diz respeito à própria pessoa e não a quem está a resolver efetivamente as questões. Entendi que eu próprio fui, durante muitos anos, essa pessoa comigo mesmo, trabalhando horas a fio por me auto-impor prioridades desmedidas e por exigir um grau de exigência grande dos outros também.

Nos últimos anos, em que me fui encontrando mais com o meu lado terapêutico e espiritual, desenvolvi um maior respeito por este estado de ansiedade, trabalhando-o para que esteja ativo em situações de real importância ou urgência, mas acalmando-o em situações que de nada têm de urgente.

Estas pessoas aleatórias que estavam a chegar a mim através do trabalho e de pessoas conhecidas, estavam a mostrar-me de que inconscientemente eu voltei a acumular ansiedade em pontos que não é benéfico estar ansioso nem estar com pressas. Em nada este processo esteve ligado com o cansaço da função ou com o “não aguento estas pessoas”, eu é que já não me estava a aguentar a mim mesmo, pois estava a regressar sem querer ao velho padrão.

Exercício

Sempre que o universo te está a passar os mesmos sinais, sempre que sentes que há um padrão nos aspetos que te bloqueiam, aproveita para decifrar essa mensagem! Afasta-te das pessoas, funções e dinâmicas para entender qual é realmente o ponto chave que une todas as experiências. Esse ponto comum é o gatilho para um trabalho mais profundo de crescimento pessoal.

Eu, para lá do ritmo imposto

Eu, para lá do ritmo imposto

Tantas vezes vivemos vidas inteiras a assumir decisões que parecem ser nossas, quando na realidade são apenas fruto de ciclos vinculativos. Ciclos tão constantes e tão conhecidos que sem darmos conta deixamos que eles façam parte de nós. Numa atitude de perdoar o mal que me faz todos os dias, pelo facto de conhecer tão bem este meu ambiente prejudicial.

A questão que me coloquei hoje foi, quem sou eu para lá de todos os ciclos que me foram impostos? para lá dos ritmos e tempos, sem as regras sociais, despido de uma conduta viciosa, o que sobra, o que resta para ser agora nutrido?

Primeiro sobrou consciência de um horizonte aberto, vasto e inóspito. Solitário mas sem sentir solidão. Unitário.

E é neste local despido e sem tempo que é possível que cada um de nós sinta o que foi, o que é, e o será, como Um. É quando nos despimos de tudo o que não é nosso que abrimos espaço a olhar o que sobra, a perdoar o que esquecemos ou quisemos ignorar, e a nutrir o que temos de mais puro em nós.

Eu, para lá de tudo o que me foi imposto, escolho perdoar-me. Perdoar-me do estandarte de vitima que sobreviveu ao pior que escolhi hastear tantos anos. Hoje não terei mais essa medalha de lágrimas no peito, perdoo-me para que o exemplo de vitima que fui se transforme em exemplo de expansão que sou.

E perdoar não é esquecer, é compreender e abraçar as decisões passadas neste local interno onde não existe tempo.

Quais são as zonas de conforto que te estão a prejudicar? Quem és para lá de tudo o que te é imposto?

Escolhe observar a tua essência para que a consigas nutrir e potênciar!

 

(desta vez não tenho uma foto de um desenho, por falhas com o meu telefone, mas retomarei em breve!!)