Uma espécie de previsão para 2021

Uma espécie de previsão para 2021

Este tem sido um ano peculiar, quando muitos de nós em 2019 estivemos a tentar prever o que estaria para começar, era impossível prever com exatidão o estado em que o mundo mergulhou. Uma coisa foi comum, as nossas intuições apontaram sempre para um ano de grande viragem.

Em profunda conexão com os meus guias houve algumas mensagens que me foram sendo deixadas, não como previsões para 2021 mas quase como palavras de reforço para quem está a caminhar firme neste ano de 2020.

Fomos convidados a abraçar a nossa própria companhia, com quarentenas mais ou menos forçadas, estivemos mais do que nunca a olhar para a nossa energia pessoal. Para muitos isto significou um maior autoconhecimento, para outros um mergulho no desconhecido. Porquê passar por isto? Porque 2021 precisará de acção diferenciada, o “fazer diferente” que o mundo precisa, que só poderia ser atingido depois de um reconhecer interno das nossas reais competências e conhecimentos. Veremos uma maior vontade de conhecer e explorar os limites e possibilidades da nossa energia, que depois de reconhecida, terá ainda mais importância no dia a dia. Com este reconhecimento vem também responsabilidade, pois um maior autoconhecimento vai trazer de arrasto uma maior aplicabilidade real do nosso fluxo. Traduzido por miúdos, 2021 vai ser um ano de união entre o profano e o sagrado, quebrando as barreiras e caixas onde os temos segmentado.

Afastamento vs globalização. Um grande tema já há algum tempo mas que voltará a ter mais impacto em 2021. Ficámos todos mais longe fisicamente mas a comprovar que o mundo continua a girar e mesmo fechados em casa compreendemos que continuamos a ter um papel activo no mundo. Este pensamento será extremamente importante para o próximo ano pois só depois desta experiência será possível falar de um verdadeiro papel activo no mundo mesmo que estejamos longe fisicamente. Não vale de nada manter a lógica de que se está longe dos olhos estará longe do coração. Isto trará mais acção comunitárias e globais, quebrará barreiras linguísticas e aproximará pessoas além fronteiras. Poderemos assistir a uma descentralização das grandes “fontes” de conhecimento espiritual, virando a nossa atenção para o crescimento conjunto e a aprendizagem comunitária. Mais do que nunca vamos ser chamamos a agir e a sermos mestres e guias de nós mesmos.

A privação do toque e a sua reintegração. Com um ano quase sem contactos físicos com pessoas que nos são queridas, será possível regressar lentamente ao contacto, ao abraço, ao toque e com este regresso teremos uma consciência gigante sobre a sua importância. Vai haver uma maior integração do impacto energético do toque e da sua importância. Pensei nisto como uma espécie de detox, todos já sabemos que sem colocar açúcar no café durante um tempo passa a ser possível sentir de forma mais intensa quando voltamos a usar. Será idêntico, o toque será mais intenso, a energia e a vontade será mais genuína e forte. Fazendo o exercício de descoberta energética pessoal que falava no início desta publicação, será ainda mais forte a integração da importância da passagem energética com o regresso ao toque.

O mundo vai continuar a mudar, esperamos mudanças políticas e económicas duras e é importante reforçar que existem saídas e alternativas. Tudo o que está a cair agora é por falta de solidez e alinhamento com o está para vir. Permitam que este trabalho energético reforce a vontade de mudar e a força para fazer do mundo um lugar melhor.

Gosto da ideia de gostar

Gosto da ideia de gostar

Sou uma pessoa muito visual, a minha formação profissional passou sempre por cursos ligados à arte e aos têxteis, ainda assim sempre quis escrever. Tive o privilégio de ter um avô poeta, e há algo no texto escrito que me fascina.

Com o passar dos anos fui sempre tentando escrever em páginas pessoais, blogs, redes sociais, mas nunca tinha parado para pensar o que realmente me dava prazer. Não sou a pessoa mais culta no que diz respeito a literatura ou poesia, mas de facto sempre houve algo que me impulsionava a continuar.

Só ao fim destes anos, entre conversas com um amigo, é que entendi que sou apaixonado pela ideia da pessoa que o meu avô foi, a sua postura, a forma deliciosa como escolhia cada expressão, e sempre que escrevo há um suave reviver dessas memórias em mim. Descobri que tiro mais prazer da ideia de estar a escrever, do que do acto em si, e quantas coisas mais não são apenas isso?

Será que gosto de ir beber café à rua, ou apenas a ideia de ter esse hábito? Será que gosto mesmo de beber chá, ou gosto da ideia de apreciar um ritual de profunda atenção e delicadeza?

São questões e descobertas para ir respondendo ao longo da vida, não estando nenhuma delas errada, mas vão ficando mais conscientes e assumidas tal como são. Afinal eu não queria escrever, queria ser inspirador como ele foi para mim.

Depois de páginas e blogs adormecidos, finalmente o Atlas do ser tem sido a “melhor versão de mim mesmo”, e se assim é devo toda a inspiração a pessoas como o meu avô, assim como a todos os amigos que colocam as questões importantes em cima da mesa! Não sei se chegarei a ser essa pessoa que inspira os outros, mas continuarei a trabalhar para eu ser a pessoa que me inspira a mim mesmo.

Porque se não te inspirares a ti mesmo, como podes inspirar alguém?

Jornada de 21 dias de transformação

Jornada de 21 dias de transformação

Todos nós, em momentos diferentes das nossas vidas, experienciamos situações em que nos são sugeridas transformações de 21 dias. Normalmente de forma a provocar um melhor entendimento de nós mesmos, como foi no meu caso, a experiência do auto-reiki no final do curso. Desde cedo que este número me despertou imensa curiosidade, sem o colocar em causa, pois sempre achei que havia uma profunda verdade nele, precisei saber mais!

Existem várias teorias sobre quanto tempo é necessário para que o nosso corpo e a nossa mente aceitem um novo ritmo ou hábito. Para lá de todas as explicações holística, a comunidade científica começou a dar foco a este tema em 1960, com os primeiros textos* de Maxwell Maltz onde o cirurgião plástico e psicólogo começou a comprovar que os seus pacientes só aceitavam plenamente as alterações físicas após 21 dias da operação. Estas observações levaram a entender melhor como é que a nossa mente, e o nosso sistema nervoso, lida com as alterações no nosso corpo. Após qualquer grande alteração física os 21 dias foram a verdadeira fase de adaptação.

Esta constatação começou a ser extrapolada pelo psicólogo para a recuperação das “feridas internas” para além das feridas externas, ou seja, de que forma o nosso estado emocional também se regia por este mesmo ritmo. Não existem ainda provas conclusivas sobre esta parte, mas muitas teorias que realmente apoiam que também para as “feridas internas” a mente precisa deste período de 21 dias. De facto até para as mudanças de hábitos como fumar, beber cafeína, retirar o açúcar da alimentação, há muitas teorias que continuam a trabalhar com este ciclo descrito por Maxwell.

Se pensarmos de acordo com a numerologia, 21 é um número de grande equilíbrio entre a emoção ponderada (2) e o impulso instintivo (1), dando origem ao 3, vibração da comunicação clara e equilibrada, regidas pelos polos masculino e feminino em perfeita harmonia. Podemos estar a resgatar de facto este equilíbrio interno a cada ciclo de 21 que criamos conscientemente. Também podemos dividir este ciclo em 3 conjuntos de 7, número de aprofundamento, de busca interna, da verdade interior. Com este cálculo, que para mim é bastante importante para entender o clico, recomendo também a que tentem abraçar os 21 dias como três ciclos de sete, como se estivéssemos a viver um objectivo através destas três etapas.

Em breve lançarei diários de 21 dias para que todos tenham estes apoio. Entra em contacto se estiveres interessado em reservar um.

E tu, que gostarias de mudar na tua vida?

 

*1960, Psycho-Cybernetics: A New Way to Get More Living out of Life

Sentir através da cor

Sentir através da cor

As cores estão no nosso dia-a-dia um pouco por todo o lado. Desde cedo que os pigmentos naturais fazem parte da criação do ser humano, tanto no vestuário como em todos os seus objectos. Após a revolução industrial, sugiram novas formas de produzir em massa, assim como novos pigmentos e formas de os tronar rentáveis. É neste cenário que os primeiros estudos sobre o efeito das cores no ser humano, começam a ser escritos e testados com atenção redobrada, num mundo que estava a começar a ser invadido por novas formas de consumir cor. Com este novo foco, a sociedade também ficou mais alerta com o tempo às propriedades holisticas das cores.

Segundo o meu olhar pessoal, cada pigmento contêm uma estrutura possível de absorver a totalidade do espectro de luz branca e reflectir uma vibração, uma frequência cromática específica. Isto pode ser estudado de duas formas: Todas as cores que usamos connosco criam a absorção de determinadas frequências (oposta à visível); Todas as cores que vejo longe do meu corpo estão a emanar-me uma determinada frequência para o meu corpo. Por exemplo, se escolho vestir uma t-shirt amarela posso estar a precisar de absorver frequências próximas do roxo (a sua cor oposta), ao mesmo tempo que escolho emanar uma vibração amarela. Esta dinâmica ganha outros contornos se acrescentarmos os significados das mesmas. Por exemplo: escolho vestir algo que emana poder pessoal às outras pessoas, mas na realidade eu preciso de transmutar internamente sentimentos mais profundos em mim, para ganhar esse poder realmente (isto em analogia a vestir roupa amarela)

Nota agora sobre o Preto e o Branco, eles para mim representam luminosidades e não cor, por isso podem ter um efeito de iluminar ou escurecer as restantes cores, aumentando a clareza ou não de cada processo.

Vamos olhar um pouco melhor para as cores para entender melhor cada uma delas:

Violeta – integração do caminho espiritual; transmutação; silêncio; alquimia; comunicação clara com a luz e o divino; dissolução de padrões mais profundos e internos; transpessoalidade; transcendência; a cor com uma das frequências mais elevadas.

Magenta – Amor puro e incondicional; visão do sagrado através do coração; poder de distingir entre ego e luz; reconhecimento dos processos internos assim como os processos dos que estão ao nosso redor.

Azul – conhecimento; racionalidade; clareza; calma; pensamento lógico; processos emocionais não expressos; sabedoria do divino; comunicação clara.

Verde – Cura; equilíbrio; capacidade de unir opostos; visão ampla sobre as situações; justiça divina; ligação à mãe terra; verdade; enraizamento; dar e receber.

Amarelo – Estar ao serviço; poder pessoal; reconhecimento das ferramentas ou capacidades pessoais; casamento interno; assumir a luz interna; alegria na acção; comunicação mais expressiva e entusiasta.

Laranja – Criatividade; sensações; mundo dos sentidos; despertar interno para o mundo; liberdade emocional; erotismo; desapego; aprender através da experiência; força para testar e experimentar o mundo.

Vermelho – Acção na matéria; paixão; vitalidade; activação da kundalini; movimento físico; impulsos; instintos; emoções fortes; pulso firme; tomadas de decisão.

Para entenderes também a sua relação oposta, observa a imagem em baixo:

circulo cromático - cromoterapia - consciência cromática - cores holisticas

Nota paralela sobre o dourado: é uma cor que deriva do amarelo, mas com mais brilho, um salto quântico no amarelo. Por isso entendo o dourado como a mais profundo casamento interno, entre o nosso ser primordial e o cosmos divino, o reconhecimento das nossa capacidades não só nesta dimensão como noutras, o acesso a um poder pessoal para lá do campo do que é visível.

Nota paralela sobre o prateado: é um tom que para mim deriva do cinza (preto mais branco), mas numa dimensão superior, logo é a recalibração profunda, é a liga orientadora interna e externa. Na luz prateada não à divisão de cor, é o verdadeiro ponto de equilíbrio da nossa consciência universal.

Todas estas informações são fruto das minhas observações, sente-te livre para comentar e adicionar camadas a toda esta dinâmica!