Claro que há! hehe. Esta ideia de que uma vibração masculina, “marciana” (regida por Marte), é apenas revelada pela ação e pelo impulso é algo muito ultrapassado. Esta vibração está presente em cada um de nós e revela-se no nosso movimento, na forma como o instinto nos guia. O Masculino é uma força impulsionadora e criadora, as vezes bruta e destruidora mas sempre na ótica de quebrar para depois atingir algo novo e diferente. Quando esta energia está bem direcionada e gerida pode ser usada a teu favor, podes criar vida, projetos e novos rumos. É uma energia que me é muito familiar pois tenho muitos planetas em fogo e este fogo interno masculino é muito presente na minha vida.
Contudo, há um lado sombra, como em tudo. O masculino reprimido acaba por se anular face à presença do outro, quando a direção que os outros tomam é mais importante que a minha própria direção. Podemos perder força vital, vontade, garra sobre as nossas decisões! Qualquer pessoa tem esta vibração consigo, temos que saber canalizar da melhor forma esta energia de impulso.
Assumir o feminino é ser passivo?
Há muito para lá da passividade no feminino! Esta ideia errada de que o feminino é apenas a passividade face às situações não faz sentido. A vibração feminina está contigo no cuidado, na nutrição do que existe, na gestão cuidada dos processos emocionais. Esta é uma vibração que dá força a longo prazo aos projetos, ideias e aos que nos rodeiam. Sem esquecer um movimento importantíssimo, o receber! Saberes receber é algo profundamente feminino, saber estar recetivo ao que nos dão, à ajuda e ao que a própria natureza nos dá.
Estar recetivo pode ser também ser vulnerável. Sermos capazes de dizer “preciso de ajuda”. É algo que todos nós precisamos de ter e algo que a força (excessiva) masculina em nós nem sempre nos permite ter, pois esta é a força e a superação. Permitam-se a pedir ajuda, a dizer que é bom ter um braço direito convosco naquela situação.
Que casamento interno devemos criar?
Todos temos aspetos destas duas vibrações, masculinas e femininas. Todos precisamos reconhecer em que áreas as temos mais ativas ou mais na sombra para que vivamos conscientes delas. É preciso honrar cada uma delas connosco como um fogo e água primordiais que vibram dentro de nós.
É importante criarmos um verdadeiro casamento interno destas vibrações, para compreender onde elas ganham ou perdem espaço na nossa vida. Recentemente um “pop quiz” simples no meu instagram, foi curioso analisar como a maior parte das pessoas até estava equilibrada numa série de fatores masculinos e femininos, menos numa questão. O “dar e receber” foi a pergunta com respostas mais abismais. O fosso mostrou que existem muito mais pessoas com capacidade para dar, mas com imensa dificuldade em receber. Este é um ponto crucial na nossa interação humana, é bom que consigamos ter consciência dele.
Neste dia 26 de Outubro de 2018 estaremos a reiniciar um novo ciclo cósmico, de acordo com o Sincronário Maia. Esta ferramenta é composta por ciclos de 260 dias, e neste dia 26 viveremos o Kin 1, Dragão Magnético Vermelho, o primeiro de um novo ciclo de 260 dias. No passado dia 8 de Fevereiro 2018 começámos este último ciclo que se fechou, e por isso passámos por todos os estágios vibracionais possíveis, caberá agora a cada um de nós analisar e repensar todo o percurso.
Mas afinal o que são estes 260 dias? Vivemos as nossas vidas ligados a uma grande malha energética, e as trocas entre nós e o nosso meio ambiente são constantes. Cada Kin (Selo ou vibração do dia) é uma mistura de duas fontes primordiais, a emergia solar e a força lunar. Temos 20 vibrações diferentes provenientes do sol, que são como diferentes estágios possíveis de sentir esta energia singular. Por sua vez existem 13 estágios de vibração lunar, que vão misturar e refinar e energia emitida pelo sol. Esta mistura vai criar 260 tipos possíveis de vibração para cada dia, como uma jornada ou ciclo natural, uma vibração que estará presente em ti, em mim, no meio ambiente, e cabe a cada um de nós aproveitar cada fluxo ou nadar contra corrente.
Na minha visão e experiência pessoal, a cada nascer do sol e a cada fase lunar vivenciamos a luz, a cor, e a força gravitacional de forma distinta, e por mais poético e até abstracto que seja falar de Selos ou Kins, eles estão a ilustrar processos naturais que vão acontecendo à nossa volta. Nascer, crescer, aprender, ensinar, parar, organizar, persistir, libertar, morrer, elevar. Como um tsunami incontrolável, estas ondas percorrem todos os corpos, quanto mais lutares contra elas, mais resistência encontrarás, mas se conscientemente começares a nadar no sentido em que te estão a levar poderás chegar mais longe do que aquilo que imaginas.
Este recomeço não é um ciclo fechado do qual nunca saímos, nem um “voltar à estaca zero”, ele representa um ciclo de estágios evolutivos de consciência. Neste próximo ciclo poderás até repetir os mesmos desafios do passado, mas nenhum deles será vivido da mesma forma. Como alguém que começa a conduzir numa localidade pela primeira vez, inicialmente tudo mete medo, temos os alertas todos ligados, cada coisa nova na estrada é sinónimo de travar a fundo, nas vezes seguintes que passarmos na mesma zona começa a ser mais fácil, andamos sem medos, mais conscientes do caminho, abrimos as janelas, ligamos o rádio e aproveitamos a viagem!
Poderás não seguir a fundo o sincronário, podes nem entender nada sobre cada Kin, mas se fechares os olhos e garantires espaço e tempo para escutar o momento presente, o teu interior, e de que forma ele está a reagir hoje com o meio ambiente e as pessoas, sentirás as diferenças. Reserva tempo para analisar este último ciclo e começar o próximo.
Um feliz reinicio cósmico a todos!
Sintam esta viagem única ao vosso ritmo.
Este não é um texto retirado de nenhum livro, e não terá citações de grandes autores. Senti que devia falar da sagrada flor de lótus, dentro daquilo que é o meu uso na Libertação das Cordas, assim como na minha vivência holística, porque existem pessoas com muita curiosidade sobre ela, e porque o uso da dela é realmente transversal. Esta será a minha partilha feita de coração, sem filtros e palavras estudadas.
Entrei em contacto com a flor durante o curso de libertaçãodas cordas, inicialmente utilizada em meditação e o primeiro contacto com a mesma foi incrível. A ligação foi feita sempre com uma fluidez enorme, nunca “lutei” para aceder à sua energia. Lembro-me inclusive das primeiras imagens que representavam as formas estranhas da sua raiz, e pensar “bolas, devo estar todo estragado que isto é mesmo estranho!”, mas realmente eu não conhecia a sua forma, e tudo o que estava a ver era perfeitamente natural. Não é um raiz muito comum… Mas cheia de potencial durante o momento de terapia!
A leitura da flor é extremamente rica, e conheço outras formas de ler e obter informação de outros planos, todas são válidas, e acredito que tanto eu como todos os colegas que trabalham com o coração, conseguimos obter óptimas informações independentemente da forma utilizada. Para mim a sagrada flor de lótus tem em si uma grande consciência de tudo o que a rodeia, devido à sua sensibilidade, ela consegue entender que o meio ambiente não está favorável para o seu desenvolvimento e assim recolhe à água, onde pode durar durante anos, até que o ambiente melhore e fique novamente favorável. Esta postura de consciência e preservação da sua energia vital é extremamente rica no que toca à leitura intuitiva! É mais do simplesmente nascer, crescer, secar, é a capacidade de ponderar e analisar para repensar o próximo passo.
Todos os que já tiveram oportunidade de meditar com a energia desta flor sagrada, já sentiram as suas propriedades de cura e libertação. Partilho convosco inclusive que já acedi a informação de numa vida passada ter estado a investigar e até a criar várias espécies de flores de lótus, cada cor, cada forma, cada espécie tem consigo códigos de desbloqueio muito intensos, verdadeiras mensagens dos deuses para a nossa evolução e consciência holística.
Para mim é a forma segura e consciente de trazer para o momento actual as memórias, boas e menos boas, necessárias para a evolução presente. Como uma flor capaz de cruzar planos, tempos, vidas, e dimensões.
Mais do que uma bonita flor, ela é para mim uma ajuda vital no meu trabalho, fonte de informação e libertação, uma mensageira de chaves importantes para todos nós. São algumas dessas imagens maravilhosas, e por vezes quase surreais, que pinto e desenho, pois acredito que esse registo cria uma marca, como um selo que vincula que a mensagem foi entregue em mãos.
Entra em contacto caso queiras saber mais sobre a Libertação das Cordas ou os desenhos.
As cores estão no nosso dia-a-dia um pouco por todo o lado. Desde cedo que os pigmentos naturais fazem parte da criação do ser humano, tanto no vestuário como em todos os seus objectos. Após a revolução industrial, sugiram novas formas de produzir em massa, assim como novos pigmentos e formas de os tronar rentáveis. É neste cenário que os primeiros estudos sobre o efeito das cores no ser humano, começam a ser escritos e testados com atenção redobrada, num mundo que estava a começar a ser invadido por novas formas de consumir cor. Com este novo foco, a sociedade também ficou mais alerta com o tempo às propriedades holisticas das cores.
Segundo o meu olhar pessoal, cada pigmento contêm uma estrutura possível de absorvera totalidade do espectro de luzbranca e reflectirumavibração, umafrequênciacromáticaespecífica. Isto pode ser estudado de duas formas: Todas as cores que usamos connosco criam a absorção de determinadas frequências (oposta à visível); Todas as cores que vejo longe do meu corpo estão a emanar-me uma determinada frequência para o meu corpo. Por exemplo, se escolho vestir uma t-shirtamarela posso estar a precisar de absorver frequências próximas do roxo (a sua cor oposta), ao mesmo tempo que escolho emanar uma vibração amarela. Esta dinâmica ganha outros contornos se acrescentarmos os significados das mesmas. Por exemplo: escolho vestir algo que emana poder pessoal às outras pessoas, mas na realidade eu preciso de transmutar internamente sentimentos mais profundos em mim, para ganhar esse poder realmente (isto em analogia a vestir roupa amarela)
Nota agora sobre o Preto e o Branco, eles para mim representam luminosidades e não cor, por isso podem ter um efeito de iluminar ou escurecer as restantes cores, aumentando a clareza ou não de cada processo.
Vamos olhar um pouco melhor para as cores para entender melhor cada uma delas:
Violeta – integração do caminho espiritual; transmutação; silêncio; alquimia; comunicação clara com a luz e o divino; dissolução de padrões mais profundos e internos; transpessoalidade; transcendência; a cor com uma das frequências mais elevadas.
Magenta – Amor puro e incondicional; visão do sagrado através do coração; poder de distingir entre ego e luz; reconhecimento dos processos internos assim como os processos dos que estão ao nosso redor.
Azul – conhecimento; racionalidade; clareza; calma; pensamento lógico; processos emocionais não expressos; sabedoria do divino; comunicação clara.
Verde – Cura; equilíbrio; capacidade de unir opostos; visão ampla sobre as situações; justiça divina; ligação à mãe terra; verdade; enraizamento; dar e receber.
Amarelo – Estar ao serviço; poder pessoal; reconhecimento das ferramentas ou capacidades pessoais; casamento interno; assumir a luz interna; alegria na acção; comunicação mais expressiva e entusiasta.
Laranja – Criatividade; sensações; mundo dos sentidos; despertar interno para o mundo; liberdade emocional; erotismo; desapego; aprender através da experiência; força para testar e experimentar o mundo.
Vermelho – Acção na matéria; paixão; vitalidade; activação da kundalini; movimento físico; impulsos; instintos; emoções fortes; pulso firme; tomadas de decisão.
Para entenderes também a sua relação oposta, observa a imagem em baixo:
Nota paralela sobre o dourado: é uma cor que deriva do amarelo, mas com mais brilho, um salto quântico no amarelo. Por isso entendo o dourado como a mais profundo casamento interno, entre o nosso ser primordial e o cosmos divino, o reconhecimento das nossa capacidades não só nesta dimensão como noutras, o acesso a um poder pessoal para lá do campo do que é visível.
Nota paralela sobre o prateado: é um tom que para mim deriva do cinza (preto mais branco), mas numa dimensão superior, logo é a recalibração profunda, é a liga orientadora interna e externa. Na luz prateada não à divisão de cor, é o verdadeiro ponto de equilíbrio da nossa consciência universal.
Todas estas informações são fruto das minhas observações, sente-te livre para comentar e adicionar camadas a toda esta dinâmica!
Ao longo da minha vida, assisti a grandes manifestações de devoção ou negação de uma força Divina. Sendo que a maior parte destes momentos eram, momentos pessoais, ou globais, extremamente complexos.
Sei dizer onde está Deus no meio de uma guerra? Sei que aqui está Deus neste momento de cura, onde não havia mais nada a fazer?
Houve sempre algo dentro de mim que duvidou de ambas as posições. Onde estaria o meio termo? Nunca acreditei que esses fossem os momentos chave para questionar onde estaria de facto a presençadivina à nossa volta. É como ignorar toda a vida um pai e quando nos falta dinheiro, ligar a pedir ajudar.
Para mim Deus está nos mais ínfimos detalhes. Observo-o quando dou tempo a mim mesmo para observar o grão de areia que pousa na minha mão. Tudo o resto são sequências de acontecimentos. Que responsabilidade tem um grão de areia no meio de uma guerra? Nenhum, ele é matéria prima pronta a ser transformada através da vontade e do desejo. E é por isso que somos senhores do nosso destino e da nossa vida, Deus abençoa-te com toda a matéria, todas as possibilidades na tua mão. Ele não estará lá para depois corrigir erros, essas são as tuas aprendizagens!
Já ouviste a expressão que diz que é nas falhas das empresas/marcas que conseguimos ver realmente a sua organização e competência? Pois bem, transporta isso para a tua vida. Quando estiveste perante o teu último grande erro, conseguiste superar com organização e estabilidadeinterna?
Não me esforço para encontrar a presença divina, as suas forças encontram-me todos os dias, nas formas e sinais mais subtis. A todos estes pequenos sinais eu agradeço, pois é com eles que eu revejo o meu poder sobre a minha energia e a minha vida.