Há muito tempo que tenho recebido informações sobre as dimensões superiores e/ou inferiores, e acredito que todas estas informações devem ser aglomeradas, não há certos ou errados, mais sim uma adaptação e evoluções constantes, até que consigamos ter um resultado o mais fiel possível.
Neste texto não tentarei criar novos dogmas para a espiritualidade, mas sim partilhar a minha visão sobre a forma como eu vivo e interpreto o que me rodeia. Sente-te livre para comentar e sugerir alterações.
Uma das definições que queria partilhar convosco é a versão das dimensões ou planos como superiores e inferiores. Fez-me sentido durante muito tempo esta “disposição vertical” das dimensões, mas tenho tido cada vez mais respostas sobre a forma como elas acontecem à nossa volta, paralelamente, em vez de se distribuírem na vertical. Porque? A divisão destes planos acontece a um nível subatómico, realmente ínfimo para ser detectado para já. Da mesma forma que eu olho para uma caixa e consigo dizer que tem profundidade, largura e altura, a um nível mais profundo ainda, eu poderia acrescentar outras coordenadas a este objecto, sem nunca sair da análise dele, isto é, sem nunca “subir” ou “descer”. Os planos que não são visíveis a olho nu, são sentidos de outras formas porque realmente “convivem entre nós”.
Para quem já leu artigos sobre a capacidade dos átomos, e outras partículas subatómicas estarem em locais distintos ao mesmo tempo, será fácil começar a imaginar a mecânica daquilo a que vulgarmente se chama de “energia“, chi, prana. Estes estudos não só nos estão a dar respostas para o nosso microcosmos como também começam a mostrar todas as suas ligações e relações com o macrocosmos. Estes testes vão abrindo porta para novas formas de entender os planos e dimensões que se encontram à nossa volta.
Todas estas vibrações e partículas subatómicas transportam as memórias e sensações. Nestes planos ínfimos o tecido do espaço-tempo tem um modo de agir completamente diferente daquilo a que estamos habituados. É por isso que sempre que recebemos mensagens dos nossos guias, ou memórias de vidas passadas, elas podem apresentar-se de formas “impossíveis” ou podem não corresponder a uma linha temporal muito concreta. É também o motivo pelo qual muitas vezes as mensagens não são muito claras, elas não chegam no mesmo registo de espaço-tempo em que vivemos, apesar de se moverem sempre ao nosso lado.
Sempre que nos permitimos desligar deste registo de espaço-tempo, conseguimos abrir espaço a entender os sinais destes outros planos que cruzam o nosso todos os dias. Através da meditação e da escuta activa interior, é possível tornar esta comunicação cada vez mais simples e clara. Assim todos nós temos a capacidade de entender que na realidade estamos todos ligados, todos a aprender e a progredir em conjunto.
De acordo com a minha experiência existem planos mais próximos daquele que é o nosso plano físico, nesses planos principais podemos falar de todos os elementos subatómicos que interferem directamente com a nossa realidade, os poder dos elementais por exemplo, navega entre estes planos. É também nestes 7 planos mais próximos que conseguimos deslocar a nossa consciência energética (ou corpo energético) com maior facilidade e naturalidade. Nos restantes planos, as experiências tornam-se tão refinadas que deixam de ter uma influência directa visível ou perceptível nesta nossa realidade. É também nesses planos que as mensagens começam a ser mais “estranhas” pois o espaço-tempo começa a ser muito oposto ao nosso.
Esta é a minha visão, sente-te livre para acrescentar valor a todas estas informações.
Até breve.